06 jul, 2017 - 11:52
Veja também:
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, advertiu, esta quinta-feira, em Varsóvia, Polónia, que haverá "consequências" por causa da conduta "má" e "perigosa" da Coreia do Norte, afirmando que "deverá fazer algo a esse respeito".
Em Varsóvia, numa conferência de imprensa conjunta com o Presidente polaco, Andrzej Duda, Trump disse que não quer que a Coreia do Norte se transforme numa nova Síria e pediu às nações aliadas que unam não só para combater o terrorismo jihadista, mas também a ameaça da Coreia do Norte.
"É um tempo crítico para o mundo, vemos o que está a acontecer. Não só temos de proteger as nossas nações da ameaça terrorista, como também temos de enfrentar a ameaça da Coreia do Norte. É isso que é: uma ameaça e vamos enfrentá-la em força. O Presidente Duda e eu pedimos a todas as nações que enfrentem esta ameaça global e demonstrem publicamente à Coreia do Norte que há consequências para o seu muito, muito mau comportamento", disse Trump.
Trump acrescentou que o Governo americano está a analisar várias respostas "severas" à atitude de Pyongyang, mas não quis entrar em detalhes, quando questionado sobre uma possível reacção militar dos EUA contra a Coreia do Norte.
"No que diz respeito à Coreia do Norte, não sei, vamos ver o que acontece. Não gosto de falar sobre o que tenho planeado, mas há algumas coisas duras em que temos pensado, o que não significa que iremos fazer. Eu não traço linhas vermelhas", disse, que classificou como o "grande erro" de seu antecessor. Segundo Trump, Barack Obama traçou uma "linha vermelha" nas armas químicas na Síria e não agiu quando ficou provado o seu uso por parte do regime do Presidente sírio, Bashar al-Assad.
Trump garantiu, no entanto, que os EUA vão "fazer algo" frente a um comportamento que classificou de "vergonhoso". A respeito da Síria, o Presidente americano acrescentou que nenhum país que defenda a humanidade pode permitir ataques químicos.
Trump afirmou ainda que seu país está "comprometido" com a defesa do centro e do leste da Europa, criticando a actividade "desestabilizadora" da Rússia no continente.