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​Timor-Leste. Fretilin lidera com 21% dos votos contados

22 jul, 2017 - 19:41

Congresso Nacional de Reconstrução Timorense (CNRT) está em segundo lugar, seguido do Partido de Libertação Popular (PLP).

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A Fretilin lidera a contagem dos votos com 29,36%, cerca de três pontos percentuais à frente do Congresso Nacional de Reconstrução Timorense (CNRT), quando estão escrutinados 21% dos votos das eleições legislativas deste sábado, em Timor-Leste.

Dados oficiais do Secretariado Técnico de Assistência Eleitoral (STAE) confirmam que a terceira força mais votada é, para já, o Partido de Libertação Popular (PLP), com 10,91% dos votos, à frente do Partido Democrático (PD), que tem 9,63% dos votos.

O outro partido que ultrapassa a barreira de elegibilidade - cifrada em 4% dos votos válidos - é o Partido Khunto, que obtém para já 8,59% dos votos.

Os valores provisórios, que colocam à frente a Frente Revolucionária do Timor-Leste Independente (Fretilin) baseiam-se numa contagem concluída em 177 dos 843 centros de votação. Neste total já se incluem os resultados finais da população na Austrália e na Coreia do Sul, faltando escrutinar os votos em Portugal e no Reino Unido.

Estes são os resultados disponíveis sete horas após o fecho das urnas e o apuramento final dos resultados poderá demorar vários dias.

Estão recenseados para votar 764.858 eleitores, entre os quais 1.101 recenseados na Austrália, 589 em Portugal, 208 no Reino Unido e 227 na Coreia do Sul.

Em jogo estão os 65 lugares no Parlamento que actualmente é composto por 30 deputados do Congresso Nacional da Reconstrução Timorense (CNRT), que obteve em 2012 36,68% dos votos, 25 da Frente Revolucionária do Timor-Leste Independente (Fretilin) que obteve 29,89%, oito do Partido Democrático, que obteve 10,30%, e dois da Frente Mudança que obteve 3,11%.

Este ano a barreira de elegibilidade aumentou de 3% para 4% dos votos válidos.

Para o apuramento final dos resultados, que poderá demorar vários dias, os votos são separados em quatro grupos - nulos, brancos, válidos e alvo de reclamação - e, posteriormente atribuídos às 21 candidaturas, num processo que é acompanhado por observadores e fiscais partidários.

Depois de contados nas urnas, os votos são verificados a nível municipal e, posteriormente, a nível nacional.

As primeiras fases de contagem estão sob responsabilidade do Secretariado Técnico de Assistência Eleitoral (STAE) e, a final, da Comissão Nacional de Eleições (CNE).

Os resultados finais são certificados pelo Tribunal de Recurso.

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