Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

EUA admitem conversações se Coreia do Norte cessar testes com mísseis

07 ago, 2017 - 22:52

Em relação às sanções contra a Coreia do Norte, o secretário de Estado norte-americano considera que “só serão realmente sentidas quando lhes chegarem ao bolso e tiveram um impacto real nos rendimentos”.

A+ / A-

Os Estados Unidos abrem a porta a eventuais negociações com a Coreia do Norte, se o regime de Pyongyang parar com os lançamentos de mísseis de teste.

O secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson, declarou esta segunda-feira, em Manila, nas Filipinas, que está disposto a sentar-se à mesa com o inimigo.

O chefe da diplomacia de Washington manifestou uma posição mais conciliadora em relação à Coreia do Norte e explicou o objectivo das negociações.

“É uma oportunidade para a Coreia do Norte mostrar que está preparada para conversar e parar o lançamento de mísseis. Estas negociações não têm um prazo do tipo: ‘daqui a 30 dias estaremos prontos a falar’. Não é assim tão simples. Tem tudo a ver com a forma como a Coreia do Norte vai abordar o diálogo”, afirmou Rex Tillerson.

A abertura dos Estados Unidos à negociação acontece depois de a China - único aliado internacional da Coreia do Norte - ter pedido ao regime de Kim Jong-un para pôr um ponto final às provocações.

Em relação às sanções contra a Coreia do Norte, o secretário de Estado norte-americano considera que “só serão realmente sentidas quando lhes chegarem ao bolso e tiveram um impacto real nos rendimentos”.

“O elemento mais importante das sanções é a mensagem que envia à Coreia do Norte: que a comunidade internacional considera inaceitável o que Pyongyang está a fazer”, salientou.

As novas sanções aprovadas no conselho de segurança das Nações Unidas podem representar um corte de um terço de todas as exportações da Coreia do Norte, num valor de 2,5 mil milhões de euros.

Pyongyang não dá sinais de recuar nem de abdicar do seu programa de armas nucleares. Diz que as sanções são uma "violação flagrante da soberania" do país e avisa que os EUA vão "levar uma lição" se decidirem atacar a Coreia do Norte.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • Jose Magalhaes
    08 ago, 2017 Lisboa 07:25
    Os USA estão aguardando resultados positivos das ultimas sanções ? Supostamente que sim,..este foi o proposto objectivo ! Mas nesse caso, não deverá ser a Coreia a primeiro ceder mão?
  • Liberdade
    08 ago, 2017 Porto 02:20
    Os USA meterem o rabo entre as pernas ahahahahahah Esta é a melhor. Taticas, para quem ainda não se apercebeu. Os states oferecem diplomacia. A bola agora está do lado dos outros. Se rebentar uma guerra, foram os outros que o quiseram, claro se não quiserem dialogar, pois como todos sabem é o mais certo, senão já o teriam feito. Mas a Coreia esquece-se que a próxima guerra, eles também sofrem, todos sofremos. Portanto as atitudes provocatórias tem-se visto somente por parte da coreia, depois claro os demais não ficam de braços cruzados. Afinal na coreia o eu quero posso e mando é lá na terra deles e com eles, mas com os demais. A Coreia tem esticado a corda e demais. Testam misseis que como todos sabem é proibido.
  • anonimo
    08 ago, 2017 00:47
    Nice. Very nice. É ver os EUA estarem metendo a cabeça entre as perninhas. Então exa. Trump? Tanta bazófia, mas agora está com medinho do Pyongyang. USA nunca mais será o que era. Evolui-o, agora está regredindo a toda a força. Quem esperaria que isto viesse a acontecer. E muito pior está para vir.

Destaques V+