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Caça ao condutor do ataque em Barcelona alargada a toda a Europa

21 ago, 2017 - 08:43

A polícia procura Younes Abouyaaqoub, de 22 anos, nascido em Marrocos.

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O Governo espanhol confirma que foram alargadas a toda a Europa as operações de busca pelo principal suspeito do atentado em Barcelona.

As autoridades estão a coordenar as operações com as polícias europeias para encontrar o marroquino Younes Abouyaaqoub, de 22 anos, suspeito de conduzir a carrinha que atropelou centenas de pessoas nas Ramblas. Treze pessoas morreram, entre as quais duas portuguesas.

"Esta pessoa já não está a ser apenas procurada na Catalunha, mas em todos os países europeus, este é um esforço das polícias europeias", disse o conselheiro do Interior da Catalunha, Joaquim Forn, esta segunda-feira.

Younes há muito que vivia em Ripoll, na província catalã de Girona, onde frequentou o ensino secundário. Segundo testemunhos ouvidos pela imprensa espanhola, fazia uma vida normal e dava-se sobretudo com outros jovens de origem marroquina.

A polícia terá encontrado documentos de identificação de Abouyaaqoub dentro da carrinha que interceptou depois do atropelamento nas Ramblas. Crê-se agora que, depois da explosão em Alcanar (na quarta-feira, um dia antes do atentado), Abouyaaqoub se separou do resto da célula terrorista e levou a cabo o ataque nas Ramblas.

A polícia catalã (Mossos d’Esquadra) começou por suspeitar de Driss Oukabir, um marroquino de 28 anos entretanto detido, e depois do irmão, Moussa Oukabir, de 17 anos.

Mas concluiu-se que Moussa era um dos indivíduos mortos pela polícia durante o ataque. Foram também identificados os corpos de Said Aallaa, de 19 anos (abatido nas Ramblas), e Mohamed Hychami, de 24 (em Cambrils). Restam dois dos cinco suspeitos abatidos.

A polícia deteve ainda quatro homens (de 21, 27, 28 e 34 anos), três marroquinos e um espanhol, que as autoridades acreditam que estes homens faziam parte de uma célula terrorista de 12 pessoas, que estariam a preparar um grande atentado numa casa em Alcanar.

A Catalunha foi palco de um duplo atentado terrorista, na quinta-feira. Em Barcelona, 13 pessoas, entre as quais duas portuguesas, morreram atropeladas por uma carrinha e mais de 100 pessoas ficaram feridas. Horas mais tarde, em Cambrils, um veículo subiu o passeio da marginal e atropelou várias pessoas antes de embater numa viatura policial. Este ataque matou uma pessoa e feriu outras 15. Esta segunda-feira, o número de vítimas dos ataques subiu para 15.

O Estado Islâmico reivindicou os ataques. O comunicado do grupo terrorista, divulgado pela sua agência de propaganda, a Amaq, confirmou que "dois esquadrões de 'jihadistas'" levaram a cabo os dois ataques que tinham como alvos "concentrações de cruzados".

O Governo espanhol decidiu manter o nível quatro (em cinco) de alerta terrorista, depois de uma reunião extraordinária convocada pelo Ministério da Administração Interna com os responsáveis máximos da luta antiterrorismo, na sequência dos atentados em Barcelona.

[Notícia actualizada às 12h49]

Comentários
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  • Zé Povinho
    21 ago, 2017 Lisboa 14:06
    O título desta notícia, mostra bem como é importante retomar fronteiras vigiadas. Nesta altura, o assassino estará em parte incerta numa imensidão de território europeu. Se houvesse fronteiras, já teria sido apanhado e com menos recursos. Assim, obriga outros países como Portugal, andar de alerta e a gastar dinheiro à procura do gajo. Defendo o regresso de fronteiras vigiadas por um período de 2 ou 3 anos para durante esse tempo, termos sitiados os terroristas e os países possam assim limpar o lixo que têm dentro.
  • O Crítico
    21 ago, 2017 Açores 10:00
    Quanta hipocrisia desta classe politica Europeia, vamos cantar pela paz e a treta do politicamente correcto da tolerância de atrasados mentais... Quando é que vão expulsar essas bestas da Europa no lugar de abrir as portas para entrar esses invasores...
  • Sempre atento
    21 ago, 2017 Beira Interior 09:32
    O estado islâmico já é uma trêta, estão a ser dizimados no Iraque e na Síria, agora vêem nos jornais o que alguns palhaços terroristas marroquinos fazem e aparecem a dizer que foram eles, é uma raça qua acaba por desaparecer com o tempo, há que os ir abatendo para serem comidos pelos vermes.
  • tu tam camone
    21 ago, 2017 villa nova de trás-dos-chouriços 09:29
    a volta está escondido a 100 metros do local, descansadinho, a comer e a beber, e a gozar à farta com os "esforços" da polícia...

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