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Dois suspeitos dos atentados na Catalunha ficam em prisão preventiva. Um sai em liberdade

22 ago, 2017 - 20:48

Um quarto homem vai continuar detido, pelo menos, nas próximas 72 horas para novas inquirições.

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Dois suspeitos dos ataques na Catalunha, Mohamed Houli Chemal e Driss Oukabir, vão ficar em prisão preventiva, decidiu esta terça-feira o juiz da Audiência Nacional de Madrid, avança a imprensa espanhola.

Mohamed Houli Chemal e Driss Oukabir foram formalmente acusados de fazerem parte de uma organização terrorista, homicídio e posse de explosivos.

Outro suspeito, Salah El Karib, vai continuar detido nas próximas 72 horas para a realização de novas inquirições e continuação das investigações. Salah El Karib era o responsável por um cibercafé na cidade de Ripoll onde a maioria dos 12 suspeitos residia.

Um quarto homem, Mohamed Aalla, vai aguardar o desenrolar do processo em liberdade, com apresentações semanais às autoridades. O juiz considera que não há indícios suficientemente sólidos para o colocar na cadeia. Mohamed Aalla, de 27 anos, é o proprietário do Audi A3 utilizado no ataque na estância turística de Cambrils, horas depois do atropelamento em massa nas Ramblas.

O Ministério Público tinha pedido prisão preventiva para os quatro suspeitos detidos na sequência dos atentados em Barcelona e em Cambrils e acusação de terrorismo para todos.

Encontrado documento do Estado Islâmico

Os investigadores encontraram um documento do autoproclamado Estado Islâmico na casa de Alcanar, destruída por uma explosão e que serviria de base à célula terrorista, segundo um documento judicial avançado pela agência Reuters.

De acordo com o mesmo documento, na mesma casa foi encontrado um bilhete de avião para Bruxelas em nome do alegado mentor dos ataques, o imã Abdel Baki Essati.

Quinze pessoas morreram e 130 ficaram feridas em resultados dos ataques da semana passada nas Ramblas, em Barcelona, e na estância turística de Cambrils.

Entre as vítimas mortais estão duas cidadãos portuguesas, avó e neta, que foram atropeladas nas Ramblas pela carrinha guiada por um terrorista.

Na audiência desta terça-feira, Mohamed Houli Chemal, que ficou ferido na explosão da casa de Alcanar utilizada como base da célula terrorista, disse ao juiz que o imã Abdel Baki Essati foi o instigador e mentor do plano terrorista, segundo o jornal "El Pais".

O imã Abdel Baki Essati, que já tinha cumprido pena de prisão por tráfico de droga, morreu na explosão de Alcanar, que acabou por precipitar os ataques da semana passada, uma vez que o objectivo seria realizar um grande atentado com explosivos contra alvos emblemáticas de Barcelona, como a igreja da Sagrada Família.

A polícia marroquina deteve esta terça-feira, em Casablanca, um homem que foi vizinho do condutor da carrinha das Ramblas. Três pessoas já foram detidas em Marrocos nas investigações aos ataques na Catalunha.

Comentários
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  • João Barros
    23 ago, 2017 Angra do Heroismo 16:24
    E que tal aprenderem a escrever...antes de se dedicarem à arte do comentário? Não sei..digo eu!
  • Luis
    23 ago, 2017 lx 14:45
    O terrorista que foi libertado, se fosse eu que mandasse, apareceria sem vida, numa qualquer esquina, num qualquer dia da semana, muito brevemente.
  • Horacio
    23 ago, 2017 Lisboa 00:28
    Os europeus têm de restringir a entrada de povos de origem muçulmana . E exigir dos que já cá estão a se integrarem .nada de burquas ou agressões a mulheres .quem nao se integrar as normas ocidentais forra . Na cabe aos europeu entender e se dobrar para os acomodar ,eles é que tem de se render aos custoumes locais e mudar a sua mentalidade atrasada ou perdem o direito de residir entre nós. Quanto às fronteiras da Europa e os resgates a emigrantes em alto mar . Uma lei deve ser passada que impossibilite a residência de qualquer pessoa que não foi especionada por os serviços de imigração na entrada .ou seja devem ser todos retornados. Querem lutar por uma vida melhor lutem em seu país. A Europa deve também passar uma lei que não permita assistência social a qualquer estrangeiro residente por 5 anos após a legalização e que não permita a legalização a quem não tenha trabalhado e pago impostos por no mínimo 3 anos.
  • Rat0
    23 ago, 2017 Lisboa 00:15
    Um terrorista sai em liberdade...sai em liberdade como saiu o mentor do atentado e que estava metido em tráfego de droga e esteve metido no grande atentado de Atocha....a democracia da europa dá nisto.Um dia deste morrem mais umas dezenas e depois estamos a fazer mais uns choradinhos da treta.Obrigado senhores da democracia.
  • Marco Visan
    22 ago, 2017 Lisboa 22:14
    Amanhã, espero ver aqui a notícia do funeral das duas portuguesas. Para o bem da comunicação social que nos assalta todos os dias com o terrorismo, sempre é a melhor perceber aquilo que se passa do que andar a apanhar bonés, entre cães azuis (da poluição da Índia) ou as barrigas de aluguer do mercenário Ronaldo.

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