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“A palavra é prevenção”. UE investe 125 milhões contra incêndios

29 ago, 2017 - 12:31

A reforma florestal é uma competência dos governos, mas o comissário Carlos Moedas garante ajuda europeia “naquilo que for necessário”.

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A Comissão Europeia conta gastar 125 milhões de euros até 2020 na prevenção dos incêndios, afirmou esta terça-feira o comissário europeu para a Investigação, Ciência e Inovação, Carlos Moedas.

“Tenho estado a apostar na investigação e prevenção e vamos, nos próximos anos, até 2020, investir mais 125 milhões de euros num estudo deste tipo de catástrofes e ver como podemos prevenir em vez de remediar. Aqui a palavra é prevenção. A prevenção é melhor do que a cura e é nisso que vamos trabalhar em termos de investigação e ciência”, afirmou o comissário português.

Carlos Moedas deslocou-se esta terça-feira a Mação, um dos concelhos mais fustigados pelas chamas neste Verão.

Quanto a uma reforma florestal europeia, o comissário afasta a hipótese e explica que se trata de uma matéria de âmbito nacional.

“É competência dos governos regionais e temos de respeitar essa competência. Aquilo que a Europa pode fazer é ser um exemplo das melhores práticas e poder mostrar, explicar, através da investigação e da ciência, aquilo que são as melhores práticas nos vários países da União Europeia”, começa por dizer.

As políticas para a floresta são de âmbito nacional e “devemos respeitar. Mas não nos devemos envolver directamente, até porque é bom ter nas pessoas a clareza daquilo que é a Europa e o que é que a Europa faz e o que os países fazem, mas obviamente estamos para ajudar naquilo que for necessário”, garante Carlos Moedas.

Mais de um terço da superfície ardida na União Europeia situa-se em Portugal. Até ao dia 12 de Agosto, tinham no país ardido mais de 165 mil hectares – ou seja, mais de 16 vezes a área do concelho de Lisboa.

Em termos nacionais, este é o ano mais negro de toda a década.

Comentários
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  • Henrique
    29 ago, 2017 aljustrel 15:45
    A PALAVRA É PREVENÇÃO !!!!!!!!!!!!!125 milhões para QUÊ ? Para QUEM ? ----------- Este também frequentou a universidade da........ia para dizer, da aldrabice, mas adiante. Cento e vinte e cinco milhões par encher a barriga daqueles que nunca deram nem dão lucro ao país, porque nunca trabalharam. E JÁ LÁ VÃO 43 ANOS QUE ANDAM ESTES PARASITAS A VIVER À FARTASANA, HÁ CUSTA DA DESGRAÇA ALHEIA.
  • António
    29 ago, 2017 Norte 15:05
    Sempre houve incêndios. Uns anos mais outros menos. Factores que contribuem: tempo seco, altas temperaturas. Os interesses económicos prevalecem há décadas. Mão criminosa é a principal responsável, seguido da falta de ordenamento da floresta. Os sucessivos governos pouco ou nada fizeram, o porquê só eles é que sabem, mas que este governo foi um autêntico desastre na prevenção e combate não me restam dúvidas. Se há empresas (e não só) que ganham no combate aos incêndios (caso dos aviões) têm todo o interesse que estes sejam em quantidade e de longa duração, para ganharem mais. Ora se esse combate fosse feito por aviões e equipas criadas para o efeito pela força aérea portuguesa, tenho a certeza que nem metade de incêndios teríamos. Outra razão que deveriam ter em atenção, são as tvs e suas reportagens, que podem por incrível que pareça, ser um incentivo a pessoas provocarem mais incêndios com o objectivo que só os psicólogos podem dizer através de pessoas que foram apanhadas e respectivos estudos. Resumindo: regresso de equipas para vigiar floresta nos meses de Maio a Outubro é fundamental e equipa e equipamentos de prevenção e combate prontos para actuarem ao mínimo sinal de fumo ou outro indicativo. Uma equipa de aviões da força aérea (nada de aluguer) e se necessário outros da CE, seram suficientes. Proibição de qualquer tipo de construção (casas, hotéis, etc) nesses locais desvastados, e reflorestação dos mesmos. Já vi casas e hotéis em sítios, onde antes eram floresta
  • mendes
    29 ago, 2017 braga 13:44
    o manuel sera que os incendiarios nao sao humanos sera que nascem nas raizes dos eucaliptos santa ignorancia
  • Manuel
    29 ago, 2017 Martins 13:06
    Acabem com a monocultura do Eucalipto e acabam-se logo os incêndios de grande escala. Porque não aprendemos com os erros?!

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