07 set, 2017 - 19:27
A ilha de Barbuda, nas Caraíbas, “não está sequer habitável” depois da passagem do furacão “Irma”, afirma o primeiro-ministro Gaston Browne.
“Acredito em termos de rendimento per capita, a extensão da destruição em Barbuda não tem precedentes. Na verdade, na minha opinião, neste momento a Barbuda não está sequer habitável”, afirma o governante.
Gaston Browne conta que sobrevoou a ilha e, dessa observação aérea, concluiu que “cerca de 95% das propriedades sofreram danos”.
“Muitas casas perderam boa parte dos telhados, alguns edifícios ficaram foram totalmente destruídos. É uma visão de partir o coração. “É absolutamente devastador. As infraestruturas de comunicações e electricidade estão danificadas.”
A ilha situada nas Caraíbas está “praticamente submersa”, o que representa uma ameaça nos próximos tempos “em termos de doenças transmitidas por mosquitos. Temos que ser muito cautelosos”.
“E ainda estamos ameaçados por outra tempestade, o furacão José. Se assim for e se vier na nossa direcção, vamos ter de evacuar os residentes de Barbuda”, adverte Gaston Browne.
A passagem do furacão “Irma” pelas Caraíbas provocou a morte a pelo menos 11 pessoas.
A ilha de Barbuda está praticamente destruída, cerca de 70% do território de Porto Rico está sem electricidade.
Os ventos aproximam-se da República Dominicana e as previsões são conta de que possa atingir a Flórida na sexta-feira.
O “Irma” é uma das tempestades mais fortes no Oceano Atlântico no último século, com ventos de 290 quilómetros por hora.