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“Apelo à verdade”. Pais de menina desaparecida pedem a suspeito para revelar o que sabe

29 set, 2017 - 09:17

Autoridades francesas procuram Maëlys de Araujo desde 26 de Agosto, durante uma festa de casamento.

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Os pais da lusodescendente de 9 anos que desapareceu há um mês no leste de França pediram ao suspeito de 34 anos para “revelar o que sabe”, lançando assim um “apelo à verdade”, segundo o seu advogado.

“Hoje, um homem é suspeito, acusado por juízes que têm provas graves e concordantes contra ele. Nós pedimos que ele conte tudo o que se passou naquela noite e que coopere com a justiça”, disse a mãe de Maëlys de Araujo, Jennifer, durante uma conferência em Lyon, na quinta-feira, onde estava acompanhada pelo marido.

A menina que desapareceu na noite de 26 para 27 de Agosto quando estava numa festa de casamento em Pont-de-Beauvoisin com os progenitores.

“Pedimos a todas as pessoas que possam ajudar os investigadores a manifestar-se rapidamente”, acrescentou.

O suspeito de 34 anos foi acusado e preso no dia 3 de Setembro, uma semana após o desaparecimento da menina que continua em paradeiro desconhecido, alegadamente por ter sido encontrado um vestígio de ADN de Maëlys no interior do seu carro.

“Não estamos a dizer que estamos à procura de um culpado a todo o custo e sem uma prova válida. No entanto, tendo em conta as últimas revelações do caso e também a sua estranha atitude no casamento, pedimos-lhe que revele tudo o que sabe”, sublinhou Jennifer.

“Esperamos que ele ouça o nosso pedido de ajuda porque o nosso desejo é encontrar novamente a nossa filha”, referiu.

O pai de Maëlys, Joachim de Araujo, agradeceu as mensagens de apoio e os trabalhos realizados no âmbito das buscas pela filha.

"Após o desaparecimento da nossa filha, queríamos proteger a nossa privacidade e igualmente respeitar o trabalho dos investigadores e dos juízes. As buscas, testemunhos e inúmeros auxílios à investigação são indispensáveis e agradecemos novamente. As mensagens de apoio aquecem-nos e ajudam-nos a resistir", afirmou, citado pelo jornal ‘Le Dauphine’.

Comentários
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  • Era isto era!
    29 set, 2017 de qualquer lado 14:58
    "As revelações obtidas sob tortura podem não corresponder à verdade: para acabar com a dor insuportável, uma pessoa pode dizer qualquer coisa." Isto já tem acontecido com os que são inocentes, mas este suspeito já deu provas mais que suficientes para se saber que é ele o culpado, portanto umas boas vergas se calhar resolvia. Gente desta não merecia mais ver a luz do sol. Ficavam fechados para o resto da vida num quarto escuro. Monstros!
  • josé
    29 set, 2017 Rabo de Peixe, Açores, São Miguel 14:42
    Concordo plenamente carlos Silva. Mas será possível que estes merdosos ainda sejam tratados com respeito para que digam onde está está ou o que fizeram a esta pobre criança? Que raiva me dá esta justiça!
  • Macela
    29 set, 2017 Porto 13:41
    As revelações obtidas sob tortura podem não corresponder à verdade: para acabar com a dor insuportável, uma pessoa pode dizer qualquer coisa. Todos desesperam por saber o que se passou, principalmente os pais. O caminho não pode ser o mate-se e esfole-se.
  • Carlos Silva
    29 set, 2017 Albufeira 11:26
    Devem fazê-lo falar a qualquer preço. Estes assassinos não podem proteger-se com o facto de, não há corpo não há crime. Seja através de produtos químicos ou tortura física. A estes tipos não lhes devia ser dado nenhum direito, a não ser, falar para dizer onde está o corpo de mais esta mártire. A pena de morte devia ser aplicada a quem toca em crianças para lhes fazer mal.

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