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Mariano Rajoy: “Não houve referendo de autodeterminação na Catalunha”

01 out, 2017 - 19:54

Os confrontos entre a polícia e os eleitores provocaram 844 feridos, dois deles com gravidade.

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Mariano Rajoy: “Não houve referendo de autodeterminação na Catalunha”
Mariano Rajoy: “Não houve referendo de autodeterminação na Catalunha”

O primeiro-ministro espanhol falou ao país após o fecho das urnas na Catalunha. Mariano Rajoy agradeceu às forças policiais e não comentou os episódios de violência.

Para Rajoy, a consulta popular foi "ilegal, logisticamente desarticulada e sem qualquer garantia", tratando-se de uma “irresponsável estratégia política”.

Afirmando que a maioria da não quis participar no referendo, o primeiro-ministro acredita que "hoje prevaleceu a democracia". “Hoje não houve um referendo de autodeterminação na Catalunha”, sublinhou por diversas vezes.

O governante agradeceu “de uma maneira muito especial” à Polícia Nacional e à Guardia Civil, que “cumpriram a sua obrigação e mandato”.

Na sua intervenção, Rajoy nunca fez referência aos atingidos nas cargas policiais que ocorreram em vários locais da Catalunha e que, segundo o executivo regional, provocaram mais de 800 feridos.

“Agradeço aos partidos políticos que mostraram a sua lealdade para com o Estado, aos juízes e procuradores que aplicaram a lei sem receios dos assédios antidemocráticos, e, de uma maneira muito especial, às forças e corpos de segurança do Estado, à Polícia Nacional e à Guardia Civil, que cumpriram a sua obrigação e mandato”, afirmou o chefe do Governo espanhol, numa declaração a partir de Madrid.

O chefe do Governo espanhol dirigiu ainda uma palavra de agradecimento à União Europeia e à comunidade internacional.

No final, Rajoy convocou todos os partidos políticos espanhóis para discutir o futuro do país. A mudança “não pode vir da quebra da legalidade”, afirmou.


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  • 02 out, 2017 Portugal 08:10
    Avestruz?
  • J.Batista
    02 out, 2017 Lisboa 05:23
    Por momentos, lembrei-me do ministro iraquiano da informação a afirmar, no hotel onde estava e que era objecto de bombardeio das tropas americanas, que os USA não tinham chegado a Bagdad. Sendo uma situação diferente, não é sério ignorar o que se passa na Catalunha.

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