26 out, 2017 - 10:13
O Parlamento Europeu decidiu atribuir este ano o Prémio Sakharov à Oposição Democrática Venezuelana, reconhecendo-lhe “liberdade de espírito”.
O grupo destaca-se pela luta, pela democracia e pelos direitos humanos na Venezuela, fazendo oposição ao Presidente Nicolas Maduro.
A oposição é representada pela Assembleia Nacional, pelo seu presidente Julio Borges, e por mais de 500 prisioneiros políticos, como Leopoldo Lopez, Antonio Ledezma, Daniel Ceballos, Yon Goicoechea, Lorent Saleh, Alfredo Ramos e Andrea Gonzalez.
A oposição democrática na Venezuela já tinha sido finalista ao Prémio Sakharov em 2015.
Os outros dois finalistas deste ano eram Aura Lolita Chavez Ixcaquic (defensora dos direitos humanos na Guatemala) e Dawit Isaak ( jornalista, escritor e dramaturgo, com nacionalidade sueca e eritreia).
O Prémio Sakharov para a Liberdade de Pensamento, instituído em 1988, é um dos instrumentos de promoção dos Direitos Humanos do Parlamento Europeu. Este prémio é atribuído a pessoas ou a organizações que tenham dado uma contribuição excepcional para a luta em prol dos direitos humanos em todo o mundo, chamando a atenção para as violações dos direitos humanos e apoiando os laureados e a sua causa.
A cerimónia de entrega será realizada na sessão plenária de Dezembro.
No ano passado, o prémio foi atribuído às activistas yazidis Nadia Murad e Lamiya Aji Bashar.