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Prisão preventiva para ex-conselheiros do governo da Catalunha

02 nov, 2017 - 16:18

Justiça espanhola emitiu um mandado de captura internacional para o líder catalão destituído Carles Puigdemont, avança o jornal “La Vanguardia”.

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Um juiz espanhol da Audiência Nacional decretou esta quinta-feira a prisão preventiva para oito ex-conselheiros do governo da Catalunha.

O vice-presidente destituído Oriol Junqueras é um dos oito membros da Generalitat que vão aguardar na cadeia o desenrolar do processo.

Os oito políticos já foram transportados para o estabelecimento prisional onde vão cumprir a medida de coacção.

Em causa está a declaração unilateral de independência da região da Catalunha, na sexta-feira passada.

Santi Vila, um dos ex-conselheiros que se demitiu antes da declaração de independência, fica em liberdade mediante o pagamento de uma caução de 50 mil euros.

De acordo com o jornal “La Vanguardia”, a justiça espanhola emitiu um mandado de captura internacional para o líder catalão destituído Carles Puigdemont e para quatro elementos do seu governo.

Carles Puigdemont deixou a Catalunha e foi para a Bélgica, onde contratou um advogado para tratar do seu caso.

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  • MASQUEGRACINHA
    02 nov, 2017 TERRADOMEIO 20:28
    Creio que está tudo a correr como Puigdemont planeou : a Catalunha, de ilustre desconhecida, que nem mereceu a designação institucional de "nação", está na ribalta do mundo; Espanha mostra, em exemplo prático, a impossibilidade liminar de se poder lidar democraticamente com uma secessão pacífica - sem terrorismo, nem distúrbios da ordem pública, tudo o que se faça tem fatalmente um cunho de autoritarismo, de brutalidade, de lei do mais forte. Ainda que apoiando Espanha a uma só voz, sente-se um incómodo latente por parte dos outros países - não querem independências (os efeitos dominó, a burocracia ??!!!, e etc. e tal), mas também não querem presos políticos e cargas policiais... É uma equação impossível. De notar que a tática não-violenta prossegue, até pela aceitação, mesmo pelos mais radicais, de umas eleições que funcionarão, por fim, como o tão desejado e sempre negado referendo. Os presos políticos já lá estão, como sabiam que estariam. A Puigdemont e aos outros que sobram, terão que os ir buscar de rastos a Bruxelas, sob os olhares constrangidos desses hiper-centralistas que nos governam a todos com mão de ferro, mas em luva de veludo politicamente correta... Espanha acabará por interiorizar o inevitável, aceitando que é um país pluri-nacional, e não a Grande Castela, avançando para um sistema de tipo confederado. Não há alternativa, porque as soluções radicais à la Franco caíram em desuso, e os problemas mal resolvidos tendem a agudizar-se e a alastrar...
  • Atu
    02 nov, 2017 Porto 19:05
    Prisão preventiva, agora em que os direitos do homem são regra.. E a violência é mal vista pela comunidade internacional. Caso contrário fuzilavam-nos, que vontade não lhes falta, como fizeram em 1940 a Lluís Companys. E a ver vamos, se esta espanholada de direita que governa Espanha, um dia não fará o mesmo. São meninos para isso ou para muito mais...!!!
  • virgilio
    02 nov, 2017 Lisboa 19:04
    A Catalunha é para todos os efeitos uma região de Espanha e a ela deve lealdade.Nestas coisa e neste caso particular a Espanha tem a força da razão e a razão da força e aos vencidos nunca é reconhecida qualquer razão. Os golpistas dividiram a Catalunha e uniram a Espanha que possui forças capazes de acabar com qualquer rebelião armada ou não.Tianmen aconteceu e todos continuam a negociar com a CHINA ,Catalunha independente nunca acontecerá mesmo após acontecimentos sangrentos e cruéis.Bélgica ao aceitar a permanência do catalao pode presumivelmente demonstrar q é receptador de terroristas q atuam sobre os grandes países europeus,inglaterra,frança,espanha etc--Bruxelas q ganhe juízo emergentemente ou quer criar um ninho no seu território semelhanta ao DAESH .
  • Pinto
    02 nov, 2017 pt 18:38
    E o Pókemon? Esse "valente" que arregaçou para a Bélgica e abandonou o "seu" povo?
  • Paulus
    02 nov, 2017 Barca 17:58
    VIVA a INDEPENDÊNCIA!!! Já chega destes charlatães castelhanos que por séculos "vergaram" quase todos os povos ibéricos num projecto utópico denominado por Espanha....chega da opressão castelhana e da imposição cultural aos demais povos ibéricos na tentativa de os extinguir. Qual é a língua oficial de Espanha? A língua ficcional chamado de espanhol!? Não...é sem duvida nenhuma o castelhano!!! (o resto para eles é treta) Oxalá que os futuramente os bascos e os galegos tenham a tão merecida independência, com dignidade e sem mais violência.... Justiça acima de tudo! por vezes: lei≠justiça e constituição≠dignidade...Muita força para a Catalunha pois "Espanha" fará de tudo para inverter esta situação, podendo levar à ruína financeira aos catalães, mas não percam a esperança pois para conseguir algo por vezes é necessário fazer sacrifícios, mas também é sabido que sendo um estado rico conseguirão reverter essa possível condição financeira. "E pluribus unum" (De muitos, um) Portugal inteiro apoia-vos, apesar da contradição das altas figuras de Estado
  • José
    02 nov, 2017 Oeiras 17:56
    Nunca vi nenhum país ser independente pela via do diálogo e respeitando a Constituição do país ocupante. Exemplos : Portugal (1640), EUA, Brasil, Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Timor Leste, etc, etc, etc. Acima da Constituição, que alguns "legalistas" pretendem que seja uma "vaca sagrada" há o Povo. A Constituição espanhola está cheia de restos do franquismo e completamente blindada por Castela. Só os ingénuos, os irresponsáveis e os burros não percebem isso. E já agora os subservientes e os lambe- botas de Castela ...
  • Manuel Marques
    02 nov, 2017 Braga 17:55
    É preciso estar atento aos ventos da História... Quantos exemplos da longa história da Humanidade poderiam servir de reflexão às autoridades de Madrid ! Mas , para já, prendem-se ... os mais corajosos ... seguindo cegamente as normas...Também aqui , em Março de 1974 se prenderam alguns militares...Por quanto tempo? Muito pouco ....como se sabe...
  • almagur
    02 nov, 2017 Lisboa 17:25
    O tempo de Che Guevara já foi. O tempo da luta armada para lutar contra ditadura acabou. Agora é tempo de negociação, eleições e acordos.
  • Zé das Coves
    02 nov, 2017 Alverca 17:20
    Em pleno seculo 21 na UE Ditadura e Fascismo ! Vergonha !!!
  • 02 nov, 2017 17:11
    É uma espécie de intimidação democrática, em que uma nega a outra. Esta forma de lidar com uma questão política no seu espaço de influência é demonstrativa de muitas coisas, infelizmente todas negativas. Que carácter quixotesco! Autocentrismo quixotesco contra os moinhos de vento

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