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Nova Iorque. “Atacante é um soldado” do Estado Islâmico

03 nov, 2017 - 07:09

Donald Trump, pediu que Sayfullo Saipov, autor do atentado que provocou oito mortos, seja condenado à morte.

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O autodenominado Estado Islâmico reivindicou o atentado em Nova York que fez oito mortos e 11 feridos, na terça-feira.

Segundo a agência Reuters, a responsabilidade pelo ataque com uma carrinha numa ciclovia de Manhattan foi reivindicada pelo grupo terrorista na publicação online do jornal “Al-Naba”.
Na edição semanal do jornal, o Estado Islâmico afirmou que "o atacante é um dos soldados califados", mas não forneceu provas para sustentar a reivindicação.

O presumível autor do ataque, Sayfullo Saipov, de 29 anos, natural do Uzbequistão, que investiu a carrinha contra quem passava numa ciclovia movimentada em Manhattan, foi formalmente acusado na quarta-feira de terrorismo.

Durante as investigações após o atentado, a polícia encontrou 90 vídeos e 3.800 fotos no telemóvel do autor do atentado, com inúmeras imagens do Estado Islâmico, incluindo do líder do grupo, Abu Bakr al-Baghdadi.

O Presidente dos Estados Unidos defendeu na noite de quarta-feira que o atacante deveria ser condenado à pena de morte. Donald Trump tinha já admitido enviar o “animal” - como o descreveu - para a prisão de Guantánamo. “Com certeza que vou considerar isso. Enviá-lo para Gitmo”, disse, numa conferência de imprensa, usando o diminutivo atribuído à base militar norte-americana situada em Cuba.

Primeiras mortes desde o 11 de Setembro

Saipov, que chegou aos Estados Unidos em 2010, tem carta de condução da Flórida e residência em Nova Jérsia. Segundo o jornal New York Times, trabalhava como motorista da Uber e já estaria no radar da polícia norte-americana.

Reconheceu ser o autor de uma mensagem escrita em árabe que fazia referência ao autoproclamado Estado Islâmico, encontrada, a par com uma bandeira do grupo extremista, junto da carrinha utilizada no ataque ocorrido perto do memorial do World Trade Center, durante o interrogatório no hospital, para onde foi levado depois de ter sido baleado.

Formalmente acusado de apoio a uma organização terrorista e de destruição de veículos levando à morte de pessoas, arrisca prisão perpétua se for condenado.

Apesar de o estado de Nova Iorque não prever a pena capital, tendo a prisão perpétua como pena máxima, Saipov pode ser condenado à morte num julgamento federal por terrorismo.

O ataque - o primeiro em Nova Iorque com registo de mortos desde os atentados contra o World Trade Center a 11 de Setembro 2001 - causou oito mortos, entre os quais seis estrangeiros (uma belga, cinco argentinos), e feriu onze pessoas (cinco das quais estrangeiras: três belgas, uma alemã e um argentino), que estão hospitalizadas, mas fora de perigo.


Comentários
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  • AP
    03 nov, 2017 Portugal 19:37
    Ó Ferreira... vai dar uma corridinha, faz uns kilometros de bicicleta, umas braçadas no mar, gasta as energias e depois PENSA se o problema é ser politicamente correcto ou é ser estupidamente errado. Saudades dos fornos a gás?
  • Fausto
    03 nov, 2017 Lisboa 14:14
    O tipo...na foto à direita...é mais alto...penteia-se de forma diferente...tem as orelhas pontiagudas e torcidas...é o nariz mais achatado...
  • Uma praga!
    03 nov, 2017 de longe 11:32
    Ele agora vai ter 500 virgens na cadeia. Elas vão-lhe chupar até ao tutano. Mas primeiro terá que tirar os piolhos das barbas, caso não queira cortá-la. Pobres cidadãos que têm que levar com estes ratos, se calarem e ainda sujeitos a perderem as suas vidas.
  • Ferreira
    03 nov, 2017 de longe 11:22
    O problema está tão enraizado pelo politicamente correto, pelos direitos humanos, neste caso aceitar-se culturas como destas raças que depois levam a estas matanças... pelo respeito a culturas retrógradas que vão contra as democracias e contra a liberdade, veja-se os casos das burkas e por aí.. que chega-se ao ponto destas raças dizerem que as mulheres originárias dos seus países, que são democráticos, serem acusadas de vadias pela forma como se vestem. Isto é admissível nos tempos de hoje? Então aceita-se esta gente para que depois ainda nos venha censurar no nosso modo de vida, matar, violar, impor religião. Mas depois nem criticá-los se podemos? Será que caminhamos para a estupidez e para o mal em vez do contrário? Será que tanta gente inocente merece perder as suas vidas só porque há grupo de gente com pensamente distorcido que se serve do seu dominio e do politicamente correto como forma da verdade absoluta?
  • Marcio
    03 nov, 2017 Lisboa 11:12
    Mais um imbecil que mata gente inocente! Vai-lhe sair muito caro!

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