14 nov, 2017 - 07:21
É um alerta para a humanidade. Cientistas de todo o mundo avisam que a situação está muito pior do que em 1992, ano em que 1.700 membros da União dos Cientistas Preocupados também lançaram um aviso.
Todos os problemas identificados há 25 anos foram exacerbados – não pararam de crescer e de se avolumar, diz a carta citada pelo jornal “The Independent”.
O grande problema é o consumo exponencial de recursos limitados e o facto de a humanidade (“cientistas, fazedores de opinião pública e cidadãos”) não se esforçar o suficiente para travar esse curso.
Se o mundo não agir rapidamente, haverá uma perda catastrófica de biodiversidade e um aumento desmedido da miséria humana, avisam os cientistas. “Em breve, será demasiado tarde para mudar a trajectória para o insucesso. O tempo está a esgotar-se”, escrevem.
Só o buraco na camada de ozono aumentou desde a primeira carta escrita por este grupo, que apela a toda a humanidade que tome este exemplo como referência para o que pode acontecer se não agir rápida e assertivamente.
Cada ameaça identificada no passado tornou-se mais forte e não demorará muito até que estas mudanças se tornem irreversíveis, alertam os cientistas mundiais.
Ainda há esperança, dizem, mas a humanidade não está a aproveitar as ferramentas ao seu dispor para melhorar o panorama actual. “Todos temos de reconhecer que a Terra, com toda a sua vida, é a nossa única casa”, destaca a carta.