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Isabel dos Santos diz que chegou à Sonangol com empresa "em pré-falência"

16 nov, 2017 - 19:39

A revelação surge numa mensagem de despedida, divulgada um dia depois de ter sido exonerada pelo Presidente angolano.

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Isabel dos Santos afirma que, quando chegou à administração da Sonangol, a petrolífera estatal angolana estava em situação de pré-falência.

A revelação surge numa mensagem de despedida aos seus colaboradores, partilhadas nas redes sociais, um dia depois de ter sido exonerada pelo Presidente da República, João Lourenço.

Isabel dos Santos utilizou a sua conta no Instagram para colocar parte da sua mensagem de despedida, em que fala de dias dramáticos que antecederam a sua chegada à empresa.

“Quando nós chegámos cá esta empresa estava numa situação difícil, classificada quase de pré-falência. Eram dias dramáticos. Sabíamos coisas que tínhamos medo até de partilhar convosco, não queríamos que percebem o quão dramática era a situação da nossa empresa. Mas estes dias foram melhorando graças aos vossos esforços”, disse a empresária.

A empresária Isabel dos Santos também desmentiu esta quinta-feira o teor das notícias veiculadas em Angola, apontando ausência de liderança e de estratégia na Sonangol e mau relacionamento com as companhias petrolíferas, como conclusões do grupo que analisou o sector.

Num esclarecimento enviado à agência Lusa, a empresária afirma que o grupo de trabalho em causa, criado pelo Presidente angolano, João Lourenço, com o objectivo de serem apresentadas propostas para melhorar o desempenho da indústria petrolífera nacional, "não se debruçou em momento algum sobre assuntos de gestão corrente ou de gestão de investimentos da Sonangol EP ou do grupo Sonangol".

Isabel dos Santos garante que reduziu a dívida financeira da estatal Sonangol em 6.000 milhões de dólares (5.100 milhões de euros) e que deixa pronto um financiamento "essencial" de 2.000 milhões de dólares, para pagar a petrolíferas.
Recorda que a dívida financeira do grupo estatal, quando iniciou funções em Junho de 2016, era de 13.000 milhões de dólares (11.000 milhões de euros), cifrando-se actualmente em 7.000 milhões de dólares (5.950 milhões de euros).
"Deixamos ainda à nova administração, como instrumento essencial para a sua gestão, um financiamento no valor de 2b$ [2.000 milhões de dólares], com assinatura prevista para os próximos dias, que garantirá o pagamento de todos os 'cash calls' relativos a 2017, permitindo, assim, chegar ao final do ano sem dívidas aos nossos parceiros", lê-se no comunicado.
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  • 17 nov, 2017 palmela 12:30
    Em angola agora temos o marcelismo escutei nas conversas a quinta!
  • jose
    16 nov, 2017 lisboa 20:00
    Tinha,conhecientos de gerir a empresa? devia ser como eu ! ,um zero á esquerdas sabia sim passar o tempo em viagens, gerindo sua Fortuna roubada aos Angolanos que vivem na miséria,pode agradecer ao seu Pais que décadas,foi roubando .Ainda bem que mama secou.E não sei porque a comunicação dá tanta importania a estas nuticias.
  • Mario
    16 nov, 2017 Portugal 19:53
    Pois os dinheiros estao nas contas privadas do teu pai, tuas e de teus manos assim como de alguns ministros e generais.....

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