20 nov, 2017 - 07:50
Charles Manson, líder de uma seita que nos anos 1960 matou várias pessoas, morreu com 83 anos no domingo à noite, anunciaram responsáveis da penitenciária da Califórnia. Estava na prisão há 40 anos.
Um comunicado do Departamento de Correcção e Reabilitação Social da Califórnia, nos Estados Unidos, confirmou a morte do "recluso Charles Manson, de causas naturais, às 8h13 (hora local), no domingo, dia 19, no Hospital do Condado de Kern".
No final dos anos 60, Manson dirigiu a seita que levou a cabo vários homicídios violentos em bairros luxuosos de Los Angeles (na costa oeste), incluindo o da actriz Sharon Tate, mulher do realizador Roman Polanski.
Sharon, de 26 anos, estava grávida e foi esfaqueada 16 vezes.
Os homicídios desencadearam o pânico entre os residentes e chocaram a opinião pública.
O guru da seita "família Manson", foi condenado à morte em 1971, pena comutada para prisão perpétua.
Em 2012, durante uma audiência onde pedia liberdade antecipada, terá afirmado a um dos seus psiquiatras que era especial. "Passei a minha vida na prisão. Enterrei cinco pessoas. Sou um homem muito perigoso", disse, não demonstrando qualquer arrependimento. Foi-lhe negada a liberdade antecipada e perante a lei em vigor, só poderia recorrer da decisão e fazer novo apelo em 2027.