04 dez, 2017 - 22:10
Seis ex-ministros regionais do governo catalão de Carles Puigdemont foram libertados esta segunda-feira, depois de pagarem uma caução de 100 mil euros, cada um.
Raul Romeva, Carles Mundó, Dolores Bassa, Meritxell Borrás, Jordi Rull e Josep Turull estavam detidos preventivamente por suspeitas de delitos de rebelião, secessão e peculato.
As fianças foram pagas pelas associações cívicas separatistas catalãs Assembleia Nacional Catalã e Òmnium Cultural, que esta segunda-feira organizaram concentrações em frente às câmaras municipais para comemorar as libertações e protestar contra a continuação na prisão de quatro outros independentistas.
Os seis antigos ministros terão ainda de se apresentar semanalmente no Tribunal Superior de Justiça da Catalunha ou outro tribunal de comarca à sua escolha, estão proibidos de abandonar o país e têm de entregar os seus passaportes.
O juiz considerou que não há risco de fuga, mas observou que há risco de repetição de crime nos casos dos quatro que continuam detidos.
“Os seus casos estão directamente ligados a uma explosão de violência que, a repetir-se, não deixa margem para corrigir ou satisfazer aqueles que foram envolvidos nela”, considerou o juiz Pablo Llarena.
Também esta segunda-feira, o Supremo Tribunal decidiu manter em prisão preventiva quatro outros separatistas catalães: o ex-vice-presidente, Oriol Junqueras, o ex-ministro regional Joaquin Forn e os dois dirigentes de organizações separatistas, Jordi Sánchez (Assembleia Nacional Catalã) e Jordi Cuixart (Òmnium Cultural).