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EUA dizem-se empenhados na paz e criticam hostilidade da ONU contra Israel

08 dez, 2017 - 20:04

Na reunião do Conselho de Segurança, a embaixadora Nikki Haley criticou a "hostilidade [das Nações Unidas] contra Israel", que existe "desde há muitos anos".

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Os Estados Unidos "continuam empenhados no processo de paz" no Médio Oriente, disse esta sexta-feira no Conselho de Segurança da ONU a embaixadora Nikki Haley, numa declaração na qual também acusou as Nações Unidas de "hostilidade contra Israel".

Nikki Haley falava no decorrer da reunião de urgência do Conselho de Segurança da ONU, convocada a propósito da decisão do Presidente Donald Trump de reconhecer unilateralmente Jerusalém como capital de Israel. A decisão de Trump foi recebida com hostilidade pela diplomacia internacional, com a exceção de Israel, e com condenação pelo Mundo Árabe, que convocou protestos em Jerusalém, Faixa de Gaza e Cisjordânia.

Os confrontos desta sexta-feira nos territórios ocupados fizeram pelo menos um morto e mais de uma centena de feridos entre os manifestantes palestinianos, que lançaram pedras e cocktails molotov contra soldados israelitas. Estes responderam a tiro, com balas de borracha e fogo real.

Na reunião do Conselho de Segurança, Nikki Haley criticou a "hostilidade [das Nações Unidas] contra Israel", que existe "desde há muitos anos".

Também defendeu que a ONU deve aceitar "o óbvio" e reconhecer Jerusalém como capital de Israel.

"As Nações Unidas danificaram mais as possibilidades de uma paz no Médio Oriente do que as fizeram avançar", referiu Nikki Haley.

No entanto, Nikki Haley sublinhou que os Estados Unidos "continuam empenhados no processo de paz" no Médio Oriente, mas rejeitam "sermões ou lições".

"Compreendo que a mudança seja difícil" para os outros membros da comunidade internacional, acrescentou a diplomata. "Mas as nossas ações visam fazer avançar a causa da paz. (...) Queremos um acordo negociado", completou.

Para a embaixadora dos EUA junto da ONU, o Presidente Trump "não tomou posição sobre os limites das fronteiras" de Jerusalém, Gaza ou Cisjordânia. O "'status quo' quanto aos locais sagrados mantém-se", sublinhou.

A reunião de urgência do Conselho de Segurança, composto por 15 membros, foi solicitada pela Suécia, a França, a Itália, o Reino Unido, a Bolívia, o Uruguai, o Egito e o Senegal.

Vários destes Estados consideram que a decisão norte-americana viola as resoluções da ONU.

Comentários
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  • otário cá da quinta
    09 dez, 2017 coimbra 16:02
    É preciso ter muita lata ! Creio que com os Norte Coreanos não dançam.
  • couto machado
    09 dez, 2017 Porto 15:15
    Enquanto a ONU for comandada por intelectuais de meia tigela, que nada fazem nem nada produzem a não ser lançar a confusão, a coisa vai ser sempre assim. Cortem a mama e logo vão ver como é.
  • Oh, claro!
    09 dez, 2017 Lisboa 14:41
    Claro que as acções do Sr. Trump só visam fazer avançar a causa da Paz !!! Mas alguém tem alguma dúvida a esse respeito )...
  • Mario
    08 dez, 2017 Portugal 22:42
    Pois a ONU para nada serve e somente uma instituição de burocratas que só sabe condenar e nunca teve nem tem nem nunca terá alguma solução inteligente para os problemas mundiais...
  • Mario
    08 dez, 2017 Portugal 22:42
    Pois a ONU para nada serve e somente uma instituição de burocratas que só sabe condenar e nunca teve nem tem nem nunca terá alguma solução inteligente para os problemas mundiais...

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