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Sobe para quatro o número palestinianos mortos

09 dez, 2017 - 11:30

Exército israelita bombardeou alvos na Faixa de Gaza durante a madrugada. Liga Árabe marca reunião de emergência.

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Pelo menos dois palestinianos morreram nos bombeamentos do exército israelita desta madrugada contra as forças militares do movimento islâmico Hamas na Faixa de Gaza, num total já de quatro vítimas mortais nos confrontos, revelaram autoridades palestinas.

"Hoje de manhã as equipas de resgate encontraram os corpos de dois palestinianos que morreram na sequência dos bombardeamentos [feitos por avião] desta madrugada na zona norte da faixa de Gaza", anunciou o porta-voz do Ministério da Saúde Palestino, Ashraf Al Qedra, citado pela agência noticiosa Efe.

O Governo de Israel informou que, "em resposta aos mísseis lançados contra as comunidades israelitas na sexta-feira, a aviação militar bombardeou [esta madrugada] quatro edifícios da organização terrorista do Hamas na Faixa de Gaza".

Segundo a mesma informação, os bombardeamentos afectaram fábricas e armazéns de armas e um complexo militar, visando "afectar atingir muitas pessoas".

Os confrontos aconteceram após um "dia de raiva" em que milhares de palestinianos entraram em confronto com as forças israelitas para protestar contra a decisão unilateral do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de declarar Jerusalém capital de Israel.

Além destes dois mortos conhecidos este sábado, registaram-se outros dois nos confrontos com forças israelitas em Jerusalém, na Cisjordânia e na Faixa de Gaza.

Raiva palestiniana está nas ruas. Há registo de pelo menos um morto
Raiva palestiniana está nas ruas

Liga Árabe debate decisão dos EUA sobre Jerusalém

Os ministros dos Negócios Estrangeiros da Liga Árabe reúnem-se este sábado de emergência no Cairo, Egipto, para discutir a decisão dos Estados Unidos de reconhecer Jerusalém como capital de Israel.

Em causa está uma reunião solicitada pela Jordânia, após um pedido da Palestina, depois de o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter comunicado a vários líderes árabes a intenção de mudar a sua embaixada de Telavive para Jerusalém.

O chefe da diplomacia palestina, Riad al Malki, pretende encontrar-se antes da reunião com os seus homólogos da Jordânia e do Egipto (únicos países do Médio Oriente que mantêm relações diplomáticas) para abordar a situação em Jerusalém, visando encontrar formas de inverter a decisão do Presidente norte-americano.

Fontes da Liga Árabe citadas pela Efe indicaram que Riad al Malki também querem encontrar-se antes da reunião com o secretário desta instituição, Ahmed Abulgueit e com o ministro saudita dos Assuntos Internacionais, Adel al Yubeir, para tentar chegar a um consenso que se reflicta num documento oficial.

A Liga Árabe manifestou nos últimos dias preocupação com a decisão dos Estados Unidos, considerando que pode "destruir por completo o processo de paz" e representar uma ameaça para a segurança e a estabilidade na Palestina e na região.

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  • Isidro
    09 dez, 2017 Almada 13:46
    Tudo isto porque os americanos elegeram um inimputável para presidente. Um homem que confunde os seus sentimentos e interesses pessoais com os deveres como chefe de estado, nunca pode dar certo. Mas a culpa também é da ONU, que não consegue pôr judeus e árabes na ordem. E era tão fácil resolver o problema de Jerusalém! Como cidade santa para três das maiores religiões, e porque duas delas não se conseguem entender, a ONU deveria tomar para si o controlo da cidade, que, assim, deixaria de pertencer a um país, mas ao mundo. Para sua administração, deveria ser nomeado alguém neutro, um budista, por exemplo, alguém para quem a cidade nada significasse em termos religiosos. Talvez que, assim, judeus e árabes conseguissem viver em (relativa) paz.
  • JChato
    09 dez, 2017 13:43
    Como CRISTÃO lamento SEMPRE a morte (inevitável) de ... seja quem for! Estes "4 mortos" são só o principio de uma longa lista que vai suceder (digo eu ...) em TODO O MUNDO causados pela (no mínimo) patética decisão de Trump! O Mundo (TODO, incluindo Portugal) é "liderado" por gente pouco (ou nada) credível! Disse ...
  • Alberto
    09 dez, 2017 FUNCHAL 13:17
    Foram os que festejaram a queda das "Torres gémeas".
  • João
    09 dez, 2017 Lisboa 12:52
    Morrem por que querem! São imperialista e entendem onde metem a pata é deles! Podem dedicar-se a este "passatempo" por que os trouxas da Europa irão financiar o passeio até ao paraíso! Aliás provam-no bem nestas páginas e nos exageros dados às "notícias" que vêm daqueles lados! Só um perfeito acéfalo pode prever que atacando os israelitas estes não riam responder! Os israelitas, finalmente, aprenderam a lutar por si. Já na Europa, todos aqueles que "os tinham" no lugar morreram, de todos os lados, nas diversas guerras que por cá aconteceram. Restou esta coisa cheia de defeitos genéticos, uma espécie de escória a quem hoje chamamos políticos!
  • realista
    09 dez, 2017 Santarém 12:28
    Qualquer das maneiras os palestinianos nada mais sabem fazer do que guerra portanto estão no seu meio ambiente!
  • Carlos
    09 dez, 2017 Guarda 12:08
    (in SOCIOLOGIA NAS REDES SOCIAIS) No Século XXI ainda há quem queira ser mártir e acreditar naquilo em que se acredita em criança, no paraíso com muitas guloseimas brinquedos e deusas virgens. Nenhuma cidade pode ser santa nem sagrada para nenhuma religião, quando provoca tantos conflitos durante tantos séculos. Aqui o que mais falta é tolerância e espírito de convivência. Se Jerusalém for tratada como qualquer outra cidade à face da terra, estes conflitos deixam de existir. (in Sociologia nas redes sociais).
  • Maria
    09 dez, 2017 Porto 11:49
    Até a Coreia do Norte já percebeu que o Trump é senil !!! Mais achas para a fogueira.

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