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Rohingya lembrados na entrega do Nobel

10 dez, 2017 - 22:59

Galardão foi entregue este domingo à Campanha Internacional para a Abolição de Armas Nucleares.

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O presidente da Fundação Nobel disse, na entrega dos prémios Nobel 2017, que os direitos humanos são “ignorados". Carl-Henrik Heldin dá um exemplo: o "terrível tratamento dado aos rohingya" na Birmânia.

Uma das galardoadas com o Nobel foi precisamente a actual conselheira de Estado de Birmânia, Aung San Suu Kyi, que em 1991 ganhou o Nobel da Paz. Há, agora, quem peça que lhe seja retirado o prémio.

Heldin acrescentou que hoje em dia “a ciência é questionada, o comércio internacional e a cooperação são reduzidos, os direitos humanos fundamentais são ignorados, sendo um exemplo terrível o tratamento dos rohingyas em Mianmar. Muita gente vive sob constante ameaça de violência".

Antes, na entrega do Nobel da Paz à Campanha Internacional para a Abolição de Armas Nucleares (ICAN), a directora-executiva da plataforma, Beatrice Fihn, instou as potências nucleares a juntarem-se ao Tratado Internacional de Proibição de Arsenais Nucleares, para terminar com esta “ameaça” sobre a humanidade.

"Nós representamos a única escolha racional, representamos aqueles que se recusam a aceitar armas nucleares como um elemento do mundo; em unir os seus destinos às linhas de um código de lançamento, a nossa é a única realidade possível, a alternativa é impensável", afirmou.

A ICAN foi reconhecida pelo Comité Nobel pelo seu trabalho na criação do Tratado das Nações Unidas para Proibição de Armas Nucleares, adoptado a 7 de Julho e assinado por 122 países.

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