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Ex-assessor de Trump em liberdade condicional após fiança de 8,5 milhões de euros

15 dez, 2017 - 23:13

Paul Manafort foi director de campanha do candidato republicano. É objecto de 12 acusações, entre as quais a de lavagem de dinheiro.

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Uma juíza colocou em liberdade condicional Paul Manafort, o ex-director da campanha eleitoral de Donald Trump, que está em prisão domiciliária, impondo-lhe uma fiança de 10 milhões de dólares (8,5 milhões de euros).

Através de uma ordem judicial, a magistrada Amy Jackson, do Tribunal do Distrito de Columbia, anunciou que Manafort poderia sair de casa em liberdade, uma vez que as suas esposa e filha ofereceram documentação que demonstra que têm sete milhões de dólares no banco e se comprometeram, a não movimentar esse dinheiro durante o processo eleitoral.

Para garantir a soma de 10 milhões de dólares, a família Manafort também vai ter de pôr à disposição do tribunal quatro propriedades imobiliárias que possui nos EUA.

Quando a informação for entregue ao tribunal, Manafort vai poder sair da casa da família em Alexandria, no Estado de Virgínia, onde está recluso desde há quase dois meses e sair do regime de prisão domiciliária que lhe foi imposto em 30 de Outubro, quando se entregou à polícia federal (FBI, na sigla em Inglês), depois de ser objecto de 12 acusações, entre as quais a de lavagem de dinheiro.

Manafort e o que foi o seu 'número dois', Rick Gates, estão acusados de criar uma "rede de entidades e contas bancárias" em diferentes países para ocultar até 75 milhões de dólares que receberam do governo pró-russo da Ucrânia e de oligarcas russos a que ajudaram, por exemplo, a melhorar a sua imagem nos EUA.

O processo contra Manafort resulta da investigação às ligações entre a Rússia e a campanha de Trump para influenciar as eleições presidenciais de 2016, mas não está relacionado com as actividades desempenhadas por Manafort na campanha presidencial.

Quando sair em liberdade, Manafort tem, não obstante, de cumprir várias condições, detalhadas pela juíza, como estabelecer-se na casa que tem em Palm Beach Gardens, no sul do Estado da Florida, e aí obedecer um recolher obrigatório entre as 23h00 e as 7h00, ficando também confinado aos condados de Palm Beach e Broward. O início do julgamento está marcado para 7 de Maio de 2018.

Manafort, que dirigiu a campanha de Trump entre Maio e Agosto de 2016, teve de se demitir quando se descobriu que tinha ocultado às autoridades norte-americanas um recebimento de 12,7 milhões de dólares por assessorar o ex-presidente ucraniano Viktor Yanukovich (2010-2014), associado à Rússia.

Robert Mueller, antigo director do FBI, foi nomeado para liderar o inquérito ao eventual conluio entre a Rússia e a campanha de Trump , em nome do Departamento de Justiça mas de forma independente.

Comentários
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  • Anónimo
    06 set, 2018 01:27
    Ó Nuno, se gostas tanto do Trump porque é que emigraste para a Austrália, onde há um serviço nacional de saúde e onde há controlo de armas, duas coisas às quais Trump se opõe. Hipócrita é o que tu és!
  • JMC
    16 dez, 2017 USA 14:02
    Ó Nuno da Australia: Blá, blá, blá, blá. Pareces exactamente os porta-vozes da extrema direita de Trump neste país. É sempre a mesma acusação unilateral de conspiração. Os eleitores são incapazes de pensar por si próprios. Os jornalistas não têm o direito de se expressarem, pois o Nuno é que define a verdade. Blá, blá, blá, e blá.
  • Nuno
    16 dez, 2017 Australia 02:11
    O medo e tanto que os jornaleiros comunistas fazem de tudo para prejudicar o Presidente Donald Trump. E realmente vergonhoso termos esta porcaria de jornalismo tendencioso. Sei bem que este comentario nao vai ser publicado pelos censores mas de qualquer forma ficam a saber o que muita gente pensa deles.

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