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Catalunha

Puigdemont desafia Rajoy para um encontro fora de Espanha

22 dez, 2017 - 11:41

Ex-presidente do governo da Catalunha diz que o líder do Governo espanhol ganhou, com as eleições regionais de quinta-feira, a “oportunidade de encontrar soluções e deixar de criar problemas”.

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O líder do bloco independentista que ganhou a maioria absoluta no parlamento da Catalunha nas eleições de quinta-feira propõe um encontro com o primeiro-ministro espanhol fora de Espanha.

“Estou aberto a encontrar-me [com Rajoy] em Bruxelas ou num outro país europeu que não Espanha”, afirmou esta sexta-feira, na conferência de imprensa que deu na capital belga, onde se encontra exilado.

O regresso a Espanha não foi colocado de parte, mas apenas depois de serem dadas garantias de que pode tomar posse do governo da Catalunha, disse ainda.

Carles Puigdemont está na Bélgica desde Outubro, fugido à justiça espanhola que o acusa de sedição, rebelião e peculato, na sequência da declaração unilateral de independência da Catalunha, feita pelo governo a que presidia e do qual foi destituído pelo chefe do Governo espanhol, Mariano Rajoy.

Na origem de tudo esteve o referendo de dia 1 de Outubro, considerado ilegal pela justiça espanhola. Muitos dos elementos que integravam o executivo de Puigdemont foram presos.

Quando suspendeu a autonomia da Catalunha (artigo 155º da Constituição) e destituiu o presidente da Generalitat, Rajoy convocou eleições para dia 21 de Dezembro, que deram a maioria de votos aos constitucionalistas Cidadãos, mas a maioria absoluta de lugares no parlamento regional ao bloco independentista liderado por Carles Puigdemont.

Os separatistas esperam, agora, retomar o poder na região mais rica de Espanha. “É tempo de reparar os danos causados pelo artigo 155º”, afirmou o líder independentista em Bruxelas.

No seu entender, “começou uma nova etapa política na Catalunha e na Europa” e “Rajoy tem agora oportunidade de encontrar soluções e não criar mais problemas”.

Por isso, “é tempo de diálogo”, avisando, por outro lado, que “ou Rajoy altera a receita que tem usado” na problemática da Catalunha “ou mudaremos o país”.

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  • otário
    22 dez, 2017 moita 18:15
    Mas qual encontro ! Isso é confiança a mais que se dá a um traidor.
  • Américo
    22 dez, 2017 Sintra 15:05
    A montanha pariu um rato: Espanholistas 52.1% Indepedentistas 47%5
  • Joao Sem Paciencia
    22 dez, 2017 lx 14:48
    A hipocrisia da direita levou mais um stikada. Não há nada pior que políticos armados em moralistas e "cumpridores" da lei depois de ter sido os causadores de desgraças. O PP espanhol andou a saquear o país e em consequência disso temos a revolta da Catalunha que pagou grande parte da factura deste saque. A solução foi perseguir e tentar calar quem reagiu contra o saque e deixar andar tudo como se nada tivesse acontecido. Os verdadeiros criminosos andam à solta e prende-se quem reage, tudo protegido pelo maior instrumento do cinismo: "Cumpri a Lei".
  • cs
    22 dez, 2017 v c 14:45
    Uma vez que o Puigdmont acha que a Catalunha não faz parte de Espanha, eu sugiro que se encontrem em Barcelona, logo após a porta de saída do avião e antes de chegar ao controlo policial. Um pouco mais à frente já não vai dar...
  • Vitor
    22 dez, 2017 Lisboa 14:36
    Os resultados em votos expressos deram 52,1% aos espanholistas e 47,5 % aos independentistas.Dados do jornal EL País.
  • Alberto Martins
    22 dez, 2017 Lisboa 14:05
    Não me parece que haja qualquer dúvida sobre o que a maioria dos catalãs querem. "Catalunha: Cidadãos vence, mas independentistas mantêm maioria absoluta no parlamento. No total, o bloco independentista obteve 70 dos 135 lugares do parlamento catalão."
  • lagidiv
    22 dez, 2017 almada 13:38
    Este franquista Fachista só com uma morte violenta como o Carrilhlo é que larga o lugar.
  • PH
    22 dez, 2017 Lisboa 13:26
    "Puigdemont" e "desafio", na mesma, frase soa esquisito, não sei bem porquê...
  • joao almeida
    22 dez, 2017 Aveiro 12:40
    para ter algum tempo de antena porque afinal não teve os votos da maioria dos catalaes que apregoou que todos queriam a independência

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