NATO defende mundo sem armas nucleares

14 jan, 2018 - 21:05

Jens Stoltenberg não acredita que isso seja possível através de uma convenção da ONU.

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O secretário-geral da NATO afirma que a organização apoia a ideia de um mundo sem armas nucleares, mas não acredita que tal se consiga por imposição de uma proibição através da convenção das Nações Unidas sobre armas nucleares.

Jens Stoltenberg disse, durante um discurso numa conferência de segurança na Suécia, citado pela agência Associated Press, que livrar o mundo de armas nucleares requer um período de “desarmamento doloroso” que o Tratado de Proibição de Armas Nucleares não consegue garantir.

O responsável enfatizou que a estratégia de dissuasão militar da NATO depende de uma combinação de armas convencionais e armas nucleares. Se os membros da NATO destruíssem os seus arsenais nucleares, mas países como a China e a Rússia os mantivessem, o mundo não seria mais seguro, disse.

A mensagem de Stoltenberg é dirigida ao governo sueco, que está dividido sobre se deve assinar o tratado da ONU e a decisão não deverá ser tomada antes das eleições legislativas de Setembro.

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Comentários

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António Costa
15 jan, 2018 Cacém 19:16
Enfim. No final na I Grande Guerra, com o seu "cortejo" de 10 milhões de soldados mortos, resolveu-se tentar acabar com as armas de destruição. As piores dessa época eram os canhões de grande calibre. A construção deste tipo de armas foi condicionada. Resultado, as armas que vieram a seguir ainda eram piores! A paz autêntica está na boa vontade das pessoas! Sem esta, quaisquer acordos, vão "pelo cano abaixo".
Extuga
15 jan, 2018 Lisboa 12:13
As idiotices tb são noticia
Arttugas
15 jan, 2018 Lisboa 03:25
E terminar com o financiamento para armamento, seja nuclear ou não, aplicar o dinheiro em melhores condições de vida para todos e, de uma vez por todas, começar a pensar no ambiente? Nem dinheiro nem armas nos dão o que um copo de água e uma fatia de pão nos dá. Que mensagem de amor estamos nós a passar aos nossos filhos? Hoje em dia gira tudo em torno de competição. Quem tem mais dinheiro, quem tem mais armas, quem tem mais gostos nas redes sociais. É isto que realmente importa? Derrubem os muros erguidos em torno da humanidade e vivamos em harmonia. Com amor e ajuda de quem pode dar a quem precisa de receber. Somos bastante ingratos.
JChato
15 jan, 2018 02:36
Se o que Stoltenberg propõe, fosse possível seria FANTÁSTICO! Mas ... não passa duma "miragem" porque a Humanidade "enlouqueceu" há muitos séculos (ou até milénios) atrás! Seriam precisas MUITAS GERAÇÕES para que os VALORES mais importantes da vida, fizessem parte do "ADN" das pessoas! NOS DIAS DE HOJE ... NEM UM "LEVANTAMENTO EM MASSA" (A NÍVEL GLOBAL) TERIA QUALQUER RESULTADO! Mas, quando já tenho a idade de 69 anos (completo 70 este ano), e "olho em volta" o que vejo? Há 3 coisas que são as "linhas mestres" da vivência Humana: 1) FAMA! Há uma "febre pela fama" que degrada, por completo, TUDO O RESTO! 2) DINHEIRO! Está "incrustado" no ADN da Humanidade ... enriquecer o mais possível, sem "olhar a meios"! 3) PODER! Quem são (na esmagadora maioria) os "poderosos" deste Mundo? Ninguém sabe mas o ser humano gostava de "fazer parte"! Há "valores" como o Respeito, Paz, Honestidade, Família, Amor, Verdade e muitos outros que ... estão votados ao esquecimento! Sem esses "valores" a Humanidade está TOTALMENTE PERDIDA! Mas por onde se devia começar é pela LIBERDADE que não existe ... O Conceito (PURO) de Liberdade não é compatível com libertinagem e o que vivemos é "libertinagem"! Bastaria ensinar o que é (DE FACTO) a LIBERDADE e "semear" isso para que o Mundo mudasse mais depressa! Mas ... isso NÃO É POSSÍVEL porque quem "lucra" com a libertinagem ... jamais o permitiria ... A "implementação da ideia" de Stoltenberg seria MUITO BENVINDA! Mas não passará disso mesmo (uma "ideia")!
Antonio Rodrigues
15 jan, 2018 Viseu 00:49
Esta ideia já eu a defendo há mais de trinta anos, mas enquanto existirem trampas americanos e americanistas não é possível.
Jorge Pais
15 jan, 2018 Alverca do Ribatejo 00:33
O equilíbrio do terror acabou por se tornar num mal necessário. Se, por hipótese, as armas nucleares desaparecessem, as nações que, nos últimos setenta anos, mais estáveis e prósperas foram, e que conheceram um período de relativa paz sem precedentes, não pensariam tanto antes de entrar em conflito umas com as outras.
sergio Machado
15 jan, 2018 Oeiras 00:20
Finalmente uma iniciativa que pode acabar com muitas tensões que pairam no mundo.....
Vasco
14 jan, 2018 Santarém 22:56
Mas que bela ideia inconciliável infelizmente!