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França pede trégua humanitária após denúncia de massacre na Síria

21 fev, 2018 - 16:16

Pelo menos 310 pessoas foram mortas e 1.550 feridas, desde domingo, no enclave de Ghouta, em resultado de bombardeamentos das forças leais ao Presidente Assad.

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As imagens do ataque mais mortífero dos últimos três anos na Síria
As imagens do ataque mais mortífero dos últimos três anos na Síria

O Presidente francês, Emmanuel Macron, pediu esta quarta-feira uma trégua humanitária no enclave de Ghouta Oriental, na Síria.

O objetivo das tréguas é permitir a retirada de civis, depois de as forças governamentais terem voltado a bombardear aquele bastião rebelde, nos arredores de Damasco.

“A França condena, de forma clara e vigorosa, o que está a acontecer em Ghouta Oriental”, declarou Emmanuel Macron numa conferência conjunta com o Presidente da Libéria, George Weah.

Pelo menos 310 pessoas foram mortas no enclave de Ghouta desde domingo, avança o Observatório para os Direitos Humanos na Síria.

Os bombardeamentos dos últimos dias provocaram 1.550 feridos, segundo a mesma organização não-governamental.

Cerca de 400 mil pessoas estão cercadas há vários anos no bastião rebelde de Ghouta pelos forças leais ao regime do Presidente Bashar al-Assad.

Os bombardeamentos têm aumentado nos últimos tempos naquela zona densamente povoada.

"Estamos perante o massacre do século XXI", disse às agências internacionais um dos médicos do leste de Ghouta. "Se o massacre da década de 1990 foi Srebrenica e os massacres da década de 1980 foram Halabja e Sabra e Shatila, então o leste de Ghouta é o massacre deste século e está a acontecer agora", considera o clínico.

[notícia corrigida às 17h55 - Ghouta Oriental e não Ghouta Ocidental]

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