01 mar, 2018 - 08:07
A cadeia retalhista Walmart anunciou que deixou de vender armas e munições a pessoas com menos de 21 anos e remover produtos semelhantes a armas de assalto do seu site.
A decisão ocorre depois de uma outra cadeia retalhista, de bens de desporto e lazer, a Dick’s Sporting Goods, ter anunciado que ia restringir a venda de armas a menores de 21 anos e deixar imediatamente de vender armas de assalto.
A Walmart disse que a sua decisão foi tomada depois de ter revisto a sua política de venda de armas, no seguimento da tragédia na escola secundária Marjory Stoneman Douglas, em Parkland, no Estado da Flórida, que provocou 17 mortos.
O atacante adolescente usou uma espingarda AR-15.
A Walmart assegurou que “assume seriamente a obrigação de ser um vendedor responsável de armas de fogo” e também enfatizou o seu registo de “servir os caçadores e os desportistas”.
Várias empresas de relevo, como MetLife, Hertz e Delta Air Lines, cortaram relações com o lóbi das armas, a National Rifle Asssociation (NRA), desde a tragédia na Flórida, mas nenhuma é retalhista vendedora de armas.
A NRA criticou violentamente os apelos para o aumento da idade de acesso a armas ou para a restrição da venda de armas de assalto.