12 mar, 2018 - 21:22
O Ministério Público vai investigar as mortes medicamente assistidas de quatro mulheres na Holanda. De acordo com o jornal “The Guardian”, os Comités Regionais de Revisão da Eutanásia encontraram irregularidades nestes casos.
A primeira situação envolve uma mulher de 67 anos que, incapacitada de expressar a sua vontade por sofrer de Alzheimer, foi submetida à eutanásia em maio.
A segunda diz respeito a uma mulher, de 84 anos, submetida à morte assistida em junho, depois de ter expressado o desejo de morrer por sofrer de várias doenças que a incapacitavam fisicamente.
A terceira está relacionada com uma mulher de 72 anos, que terá tido morte assistida em abril. Sofria de metástases de cancro e entrou em coma, o que impossibilitou que o médico verificasse se a decisão.
O último caso, envolve uma mulher, de 84 anos, que foi submetida à eutanásia em fevereiro. Devido a um enfisema pulmonar, a octogenária queixou-se de que a sua liberdade de movimento estava bastante limitada.
Dados oficiais mostram que cerca de 7.000 pessoas foram submetidas à eutanásia no ano passado.
A Holanda foi o primeiro país europeu a regulamentar a prática da eutanásia em 2002.