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Putin (em modo zen) não quer corrida às armas

19 mar, 2018 - 15:10

Um dia depois da esmagadora vitória eleitoral, o Presidente russo prometeu fazer tudo ao seu alcance para resolver as diferenças com outros países, mas sempre defendendo o interesse nacional.

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A Rússia não pretende iniciar uma corrida às armas, afirmou esta segunda-feira o Presidente reeleito Vladimir Putin num discurso marcado por um tom conciliador e diplomático.

Um dia depois da esmagadora e previsível vitória eleitoral, com 76,69%, Vladimir Putin prometeu fazer tudo ao seu alcance para resolver as diferenças com outros países, mas sempre defendendo o interesse nacional.

“Ninguém planeia acelerar uma corrida às armas. Vamos fazer tudo para resolver todas as diferenças com os nossos parceiros utilizando os canais políticos e diplomáticos”, declarou.

Num encontro com os candidatos derrotados, o Presidente russo defendeu um diálogo construtivo com os parceiros internacionais, mas esse diálogo tem que ser recíproco e respeitando Moscovo.

Estas declarações marcam uma diferença em relação ao tom duro utilizado durante a campanha eleitoral, em que Vladimir Putin anunciou novas armas nucleares que podem atingir alvos em qualquer parte do mundo.

O Presidente russo, de 65 anos, foi reeleito para um quarto mandato de seis anos, que termina em 2024.

Quando terminar o mandato Vladimir Putin estará há 25 à frente dos destinos da Rússia. Será o líder há mais tempo no poder desde Estaline.

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  • MASQUEGRACINHA
    19 mar, 2018 TERRADOMEIO 19:22
    Oxalá me engane, mas suspeito que a escalada táctica de Putin tem um objectivo bem definido: a invasão da Ucrânia, e só para começar. À publicidade, de novo e imbatível armamento que, verdadeira ou não, é suficientemente assustadora para provocar paralisia preventiva, seguiu-se uma demonstração prática de ataque químico em território civil - coisa ainda mais assustadora e paralisante. Por fim, a carta branca recebida do povo, para levantar a Santa Mãe Rússia caída de joelhos... Como tantos pregaram no deserto, a simples existência deste tipo de armas viria, mais tarde ou mais cedo, a custar muito caro, assim que aparecesse quem estivesse determinado a usá-las e tivesse que ser levado mesmo a sério na sua determinação. Afinal, quem tem respeito pela ONU ou pela lei internacional ou pelo palavreado de convenções? Qualquer defesa, mesmo com armas idênticas, é impensável, por suicida. Nenhumas sanções são aplicáveis a quem nos encosta uma pistola à cabeça. Só a cedência é opção, deixá-los fazer tudo o que queiram aos outros, invadi-los, gaseá-los, escravizá-los, desde que não nos toque a nós - onde é que já vimos isto? Andaram a jogar o jogo da galinha, mas agora vão jogar à roleta russa.
  • António Costa
    19 mar, 2018 Cacém 15:36
    Esqueceram-se ainda de referir a disponibilidade de Putin, em colaborar com as autoridades inglesas para descobrir os assassinos de ex-agentes secretos russos. Se seguirmos a "moda", o autor/autores desse crime será alguém que se "radicalizou"....é o costume uma vez que a formação teórica/militar, do criminoso, tem sido sistematicamente descartada. Culpar os "marcianos" ou os "radicalizados" tem permitido evitar culpar os verdadeiros patrocinadores dos crimes, classificados de "terrorismo".
  • manny
    19 mar, 2018 usa 15:36
    Em comunistas ha pouco que confiar ,dizem uma coisa com pensamento noutra. Este Putin nao e de fiar....M

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