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Trump ligou a Putin porque pode “ajudar a resolver problemas"

21 mar, 2018 - 21:50

Líder norte-americano lembra situações na Coreia do Norte, na Síria, na Ucrânia, no Irão e contra o Estado Islâmico.

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O Presidente dos Estados Unidos justificou o telefonema que fez para o homólogo russo para o congratular pela reeleição com motivos geoestratégicos e tornou a atacar os meios de comunicação por criticarem os seus contactos com o Kremlin.

"Telefonei ao Presidente (Vladimir) Putin para o felicitar pela sua vitória eleitoral (no passado, Obama também lhe telefonou). As notícias falsas estão enlouquecidas porque queriam que o censurasse. Estão equivocados! Relacionar-se bem com a Rússia (e outros) é algo bom. Não é algo mau", indicou Donald Trump na sua conta na rede social Twitter.

"Podem ajudar a resolver problemas com a Coreia do Norte, Síria, Ucrânia, ISIS (Estado Islâmico), Irão e inclusive a próxima corrida armamentista", continuou Trump, referindo-se à Rússia.

O líder norte-americano recordou também o ex-presidente George W. Bush (2001-2009), de quem disse que "procurou dar-se bem" com Moscovo, mas não teve "inteligência" suficiente.

Barack "Obama e (Hillary) Clinton também o tentaram, mas não a energia nem a química (recordem o RESET). PAZ ATRAVÉS DA FORÇA!, acrescentou Trump, aludindo à tentativa de cerco de Moscovo, por parte de Washington, no início do governo do seu antecessor, com Clinton à frente do Departamento de Estado.

Em plena investigação à ingerência do governo russo nas eleições presidenciais de 2016 nos EUA e ao possível conluio com a campanha de Trump para prejudicar a candidatura de Clinton, a chamada a Putin recebeu numerosas críticas.

A porta-voz da Casa Blanca, Sarah Sanders, defendeu na terça-feira que o telefonema não teve nada a ver com aquela investigação e insistiu que os EUA "não dizem como atuam os outros países", em resposta à duvidosa legitimidade e transparência das eleições russas, ganhas por Putin com uma maioria esmagadora.

"O que sabemos é que Putin foi eleito no seu país, e isso é algo que não lhes podemos ditar, dizer como operam. Apenas podemos focar-nos na liberdade e na imparcialidade das nossas eleições", acrescentou.

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