26 mar, 2018 - 17:01
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Portugal tomou "boa nota" da decisão de 14 países da União Europeia de expulsar diplomatas russos, afirma o Ministério dos Negócios Estrangeiros, em comunicado.
A diplomacia portuguesa não anuncia a expulsão de diplomatas russos e "acredita que a concertação no quadro da União Europeia é o instrumento mais eficaz para responder à gravidade da situação presente”.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros sublinha que “Portugal condenou imediatamente o atentado de Salisbury e expressou com veemência a sua solidariedade com o Reino Unido”, numa referência ao envenenamento do ex-espião russo Sergei Skripal, em Inglaterra.
“Além da intervenção em instâncias internacionais como a NATO e a OSCE, participou nos debates ocorridos no Conselho Europeu e no Conselho de Negócios Estrangeiros, de que resultou, designadamente, a decisão de a União Europeia chamar para consultas o seu embaixador em Moscovo”, refere o comunicado do gabinete do ministro Augusto Santos Silva.
Os Estados Unidos e vários Estados-membros da União Europeia anunciaram, esta segunda-feira, a expulsão de diplomatas da Rússia.
O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, revelou que 14 países da UE decidiram expulsar diplomatas russos, em resposta ao envenenamento do ex-espião russo Sergei Skripal, um ataque ocorrido na cidade inglesa de Salisbury e atribuido à Rússia.
O ministro britânico dos Negócios Estrangeiros, Boris Johnson, saudou a "resposta extraordinária" dos aliados do Reino Unido ao caso Sergei Skripal com "a maior expulsão coletiva de agentes russos de sempre".
O caso Skripal provocou uma grave crise diplomática entre a Rússia, o Reino Unido e os países ocidentais.
A 14 de março, Londres anunciou a expulsão de 23 diplomatas russos do território britânico e o congelamento das relações bilaterais, ao que Moscovo respondeu expulsando 23 diplomatas britânicos e suspendendo a atividade do British Council na Rússia.