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Marcelo elogia militares portugueses que são "os melhores do mundo"

27 mar, 2018 - 00:46

Presidente esteve acompanhado do ministro da Defesa e visitou o chefe de Estado da República Centro-Africana.

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O Presidente da República visitou segunda-feira a força portuguesa que integra a Missão Multidimensional Integrada das Nações Unidas para a Estabilização da República Centro-Africana (MINUSCA) e os militares que comandam a missão de treino na União Europeia.

"Aqui está também o Comandante Supremo das Forças Armadas, aquele que, além de se orgulhar dos portugueses porque são portugueses, se orgulha dos militares portugueses porque são militares portugueses, que são os melhores militares do mundo, foram sempre, mas são cada vez mais", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, numa intervenção perante o contingente que se encontra em missão na República Centro-Africana.
Na intervenção, disponibilizada em vídeo pela Presidência da República, o chefe de Estado classificou os militares portugueses como "os melhores militares do mundo, em terra, no ar e no mar, nas situações mais difíceis", que vão para onde for necessário e têm a mesma "capacidade de resolução, de decisão, de intervenção, todos os dias, 24 horas por dia".
"Isto são os militares portugueses, isto são as Forças Armadas portuguesas", enfatizou.
Segundo fonte da Presidência da República, durante a visita, o chefe de Estado português encontrou-se também com o seu homólogo da República Centro-Africana, Faustin-Archange Touadéra.

Durante a visita, que durou apenas algumas horas, Marcelo Rebelo de Sousa, que é por inerência o Comandante Supremo das Forças Armadas, esteve em Bangui, tendo visitado a Força Nacional Destacada que incorpora a MINUSCA no campo N'Poko.

Ao todo, o contingente português que integra a MINUSCA é composto por 159 militares, dos quais 21 estão no terreno desde meados de fevereiro, sediados no aquartelamento de Bangui. Os outros 138 partiram de Portugal no início deste mês, entre os quais três militares da Força Aérea e 135 do Exército, a maioria oriunda do 1.º batalhão de Infantaria Paraquedista.

Comandada pelo tenente-coronel de Infantaria paraquedista, João Bernardino, a 3.ª Força Nacional Destacada constitui-se como Força de Reação Rápida sob controlo operacional da componente militar da MINUSCA.

Esta companhia substituiu os militares da 2.ª Força Nacional destacada na MINUSCA, do regimento de Comandos, após seis meses de empenhamento nas regiões de Bangui, Bocaranga e Bangassou.

Durante a deslocação à República Centro-Africana, onde esteve acompanhado pelo ministro da Defesa Nacional, José Azeredo Lopes, o Presidente da República encontrou-se ainda com os militares portugueses que comandam a missão de treino da União Europeia naquele país.

Este contingente português integra 40 militares, incluindo um Comando, um Estado-Maior e o corpo de formadores, na maioria do Exército, mas também da Força Aérea e da Marinha.

A missão de treino da União Europeia na República Centro-Africana está a ser comandada pela primeira vez por Portugal, pelo brigadeiro-general Hermínio Maio, e é composta por 170 militares de 12 países.

O último grupo de militares que integra o contingente português partiu de Portugal para a República Centro-Africana no início do ano.


Comentários
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  • José Cruz Pinto
    27 mar, 2018 Ílhavo 13:10
    Não são só os militares - somos nós todos os melhores do mundo ! E o nosso Presidente é o melhor de nós todos e, portanto e manifestamente, o melhor Presidente do mundo. Quem como ele para nos levantar o moral e a todos nos convencer de que ... somos os melhores do mundo em tudo ?! Ele é no futebol (0-3 ...), na música (ui, que maravilha !) e em tudo o mais - em terra, no mar e no ar, ... sobretudo no ar ..., antes de cairmos na realidade. Sem dúvida que somos "bestiais". Sem prejuízo do enorme valor de tantos (mesmo de todos, incluindo portanto os militares), e não obstante quase todos os portugueses já estarem certos de que de facto somos os melhores do mundo, só me falta (por exemplo) saber termos sido convidados para montar guarda a um paiol em solo europeu, para até eu ficar completa e definitivamente convencido.
  • Cidadao
    27 mar, 2018 Lisboa 09:57
    Talvez... São é uma meia-duzia e sem material militar à altura, nem apoio do País, que à lei dos bons corações-de-pomba, acha que não precisa de forças Armadas, e esse dinheiro era melhor empregue em RSI para todos...

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