Advogado de Trump investigado

O advogado de Donald Trump, Michael Cohen, está sob “investigação criminal” há meses devido a alguns negócios. A informação é avançada pelo Departamento de Justiça.

No entanto, não foi divulgada a razão para a investigação. As autoridades fizeram buscas em casa, no escritório, nos dois telemóveis e contas de email.

Já os advogados de Cohen, que não apareceu em tribunal esta sexta-feira, garantem que o seu constituinte não foi acusado de nenhum crime.

A acusação acredita que o único cliente de Michael Cohen é, neste momento, o Presidente Donald Trump mas que, apesar disso, não entregou nenhum documento à equipa que está a investigar o alegado conluio entre a campanha de Trump e Moscovo.

Estas buscas enfureceram Trump, que classificou a situação de um "ataque ao país" e enviou o seu advogado para uma audiência urgente perante um juiz federal em Manhattan para argumentar que alguns dos registos e comunicações apreendidas são confidenciais e respeitam a relação advogado-cliente e, portanto, fora dos limites da investigação.

Os procuradores obtiveram pistas sobre as leis que eles consideram que Cohen violou, sendo que também foram obtidos novos dados sobre uma investigação que o escritório de Manhattan tinha anteriormente se recusado a investigar.

"Embora Cohen seja um advogado, ele também tem vários outros interesses comerciais e fontes de rendimentos. As buscas são o resultado de vários meses de investigação sobre Cohen, e visam evidências de crimes, muitos deles que nada têm a ver com o seu trabalho de advocacia, mas sim com os seus negócios", refere o documento assinado pelo procurador-assistente dos Estados Unidos, Thomas McKay.

Por outro lado, Michael Cohen já confirmou que pagou uma verba a uma antiga modelo da Playboy que terá tido relações com Trump.