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Coreia do Norte. Americanos libertados regressam a casa com Mike Pompeo

09 mai, 2018 - 13:50

Libertação de detidos é um ato simbólico da boa-vontade de Pyongyang. Coreia do Sul já pediu libertação de seis cidadãos também.

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A Coreia do Norte libertou os três cidadãos americanos que estavam detidos no país, durante uma visita do secretário de Estado americano, Mike Pompeo, a Pyongyang.

Pompeo visitou a Coreia para ajudar a preparar o encontro entre Kim Jong-un, líder daquele país, e Donald Trump, no âmbito das negociações para garantir o desarmamento nuclear da Península coreana.

A notícia da libertação de Kim Dong-Chul, Kim Sang-dul e Kim Hak-Song já tinha sido avançada há dias e apresentada como gesto de boa-vontade do regime, mas apenas se confirmou com a visita de Pompeo.

Donald Trump anunciou esta quarta-feira à tarde que os três estavam já a caminho dos EUA.

Os três homens, de nacionalidade americana mas de ascendência coreana, são cristãos e trabalhavam com organizações que faziam trabalho humanitário na Coreia do Norte. Um deles, Kim Dong-chul é missionário.

Segundo a fundação Ajuda à Igreja que Sofre sabe-se de pelo menos outros quatro cristãos detidos na Coreia do Norte, todos cidadãos sul-coreanos e missionários. Contudo, ninguém sabe ao certo quantos cristãos não estarão nos campos de trabalho daquele país, onde o Cristianismo é absolutamente proscrito.

Os três cidadãos agora libertados tiveram assim mais sorte que Otto Warmbier, um estudante norte-americano que foi preso por ter roubado um cartaz de propaganda do hotel onde estava instalado e que foi libertado em 2017, em muito mau estado de saúde. O jovem chegou aos Estados Unidos em coma e morreu seis dias depois.

A Coreia do Sul elogiou a libertação destes três detidos mas pediu que a Coreia do Norte fosse mais longe, libertando também seis cidadãos seus que também estão detidos.

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