Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

​Míssil que abateu o voo MH17 foi lançado por unidade militar russa

24 mai, 2018 - 15:53

Os investigadores concluíram que o míssil Bouk-Telar que abateu um avião de passageiros na Ucrânia "veio da 53.ª brigada antiaérea baseada em Koursk, na Rússia", anunciou a Polícia Nacional Holandesa.

A+ / A-

O míssil que abateu o voo MH17 quando sobrevoava a Ucrânia em 2014 foi lançado de uma unidade militar russa, indicaram esta quinta-feira os investigadores internacionais.

Os investigadores "concluíram que o míssil Bouk-Telar que abateu o MH17 veio da 53.ª brigada antiaérea baseada em Koursk, na Rússia", anunciou Wilbert Paulissen, da Polícia Nacional Holandesa, um dos integrantes da equipa que investiga o caso.

"A 53.ª brigada faz parte das forças armadas russas", acrescentou Paulissen durante uma conferência de imprensa na Holanda, referindo que as conclusões foram tiradas após a análise detalhada de imagens de vídeo e fotos.

Já o procurador holandês Fred Westerbeke disse que os investigadores têm "feito grandes progressos com a identificação de cerca de 100 pessoas envolvidas no facto", mas disse também que a investigação "ainda não acabou".

Wilbert Paulissen disse que "não se pode confirmar porque o míssil foi lançado" contra o avião e também não quis dar os nomes das pessoas identificadas, mas disse que estas "serão levadas perante a justiça holandesa", que julgará o que aconteceu quando a equipa de investigadores terminar o seu trabalho.

Em setembro de 2016, os investigadores internacionais já haviam concluído que o míssil havia sido lançado da Rússia, mas não disseram quem o havia disparado.

O voo MH17 saiu de Amesterdão, na Holanda, e tinha como destino Kuala Lumpur, na Malásia, quando foi atingido por um míssil a leste da Ucrânia, a 17 de julho de 2014. Todos os 298 passageiros e tripulantes morreram no acidente.

A Rússia sempre negou o seu envolvimento no ataque ao avião.

Tópicos
Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+