02 jun, 2018 - 10:07
O socialista Pedro Sánchez prestou juramento este sábado de manhã, pelas 11h00 (menos uma em Lisboa) como primeiro-ministro do Governo espanhol.
Felipe VI empossou o socialista, que se tornou o sétimo chefe do executivo da democracia espanhola.
“Prometo pela minha honra cumprir fielmente as obrigações do cargo de presidente do Governo, com lealdade ao rei, e defender a Constituição como Lei Fundamental do Estado, bem como manter em segredo as deliberações do Conselho de Ministros”, jurou com a mão direita apoiada na Carta Magna de 1978.
#EnDirecto ▶ Las autoridades del Estado, entre ellas Mariano Rajoy, que han asistido a la promesa de Pedro Sánchez https://t.co/q2vth54bwO pic.twitter.com/nADC83XNC4
— EL MUNDO (@elmundoes) June 2, 2018
Pedro Sanchez substitui Mariano Rajoy (PP), que não sobreviveu a uma moção de censura votada na sexta-feira.~
O líder o Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE) tem agora de apresentar a composição do seu executivo. Os nomes deverão ser publicados no jornal oficial nos próximos dias.
Pedro Sánchez é um economista de 46 anos e o primeiro chefe de Governo que chega ao poder depois ganhar uma moção de censura.
Sem “geringonça”?
Segundo o jornal “El Mundo”, Pedro Sanchez já terá quase definido o seu executivo. Mas os nomes estão bem guardados. Fontes próximas do líder socialista afirmaram ao jornal que serão todos conhecidos na próxima semana.
Não é expectável que o líder socialista venha a fazer grandes alianças à esquerda. O novo executivo deverá ser constituído, em boa parte, pelo núcleo duro de Pedro Sanchez, avança o “El Mundo” citando fontes partidárias – ou seja, as mesmas pessoas que o ajudaram a ganhar, contra todos os prognósticos, as primárias do ano passado.
Além destes, Sanchez deverá optar por ministros independentes, mas vinculados ao PSOE (ou à esquerda). Talvez aqui possa entrar algum membro do Podemos.
Tudo indica que o novo governo seja reduzido e focado na recuperação da estabilidade. Mas o líder socialista sabe que será uma solução temporária, dado que o mais provável é venha a convocar eleições para antes de maio de 2019.