09 jun, 2018 - 23:47
Os líderes do G7, grupo das nações mais industrializadas, assinaram uma declaração conjunta em que se comprometem a lutar contra o protecionismo, mas a cimeira que terminou este sábado, no Canadá, fica marcada pelos recados do Presidente norte-americano.
No comunicado final, Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, França, Itália, Alemanha e Japão defendem que o mundo precisa de trocas comerciais “livres, justas e benéficas para ambos os lados”.
“Vamos esforçar-nos para reduzir as barreiras tarifárias, as barreiras não-tarifárias e os subsídios”, refere a declaração conjunta.
A cimeira decorreu sob a ameaça de uma guerra comercial, depois de os Estados Unidos terem impostos taxas ao aço e alumínio da União Europeia, Canadá e México.
Na conferência de imprensa final, o Presidente norte-americano, Donald Trump, disse que os Estados Unidos vão deixar de ser o “porquinho mealheiro que todos roubam”.
Trump defendeu o fim de práticas comerciais que, diz, têm prejudicado as empresas nos Estados Unidos e levado à fuga de empregos para outros países.