14 jun, 2018 - 16:32
A procuradora-geral de Nova Iorque, Barbara Underwood, anunciou uma ação judicial contra Donald Trump e três dos seus filhos por atividades ilegais da fundação de caridade com o nome do Presidente norte-americano.
De acordo com o Ministério Público, a Fundação Trump foi utilizada como uma espécie de mealheiro para os seus negócios, despesas legais e campanha eleitoral de 2016.
A procuradora Barbara Underwood pede a dissolução da fundação e a devolução de 2,8 milhões de dólares, cerca de 2,3 milhões de euros.
A investigação, iniciada em 2016, alega que a organização de beneficência angariou verbas para, ilegalmente, financiar a campanha presidencial de Trump.
O caso teve início numa notícia do jornal “Washington Post”. O procurador da altura, Eric Schneiderman, ordenou que a fundação cessasse as ações de recolha de fundos no estado de Nova Iorque.
The sleazy New York Democrats, and their now disgraced (and run out of town) A.G. Eric Schneiderman, are doing everything they can to sue me on a foundation that took in $18,800,000 and gave out to charity more money than it took in, $19,200,000. I won’t settle this case!...
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 14 de junho de 2018
Donald Trump já reagiu à notícia através da rede social Twitter. E não poupou nas críticas ao Ministério Público de Nova Iorque.
“Os desprezíveis democratas de Nova Iorque, e o caído em desgraça (e fugido da cidade) A.G. Eric Schneiderman, estão a fazer tudo o que podem para me processarem”, declarou o Presidente norte-americano.
Trump defende-se e argumenta que a fundação angariou 18,8 milhões de dólares e doou mais dinheiro: 19,2 milhões de dólares.
A Fundação Trump divulgou um comunicado em que critica o processo judicial de que é alvo, considerado que “é a política no seu pior”.