22 jun, 2018 - 16:48
O Presidente dos Estados Unidos decidiu alargar as sanções atualmente impostas à Coreia do Norte por mais um ano, apesar da histórica cimeira que o reuniu com Kim Jong-un no início do mês, em Singapura.
A notícia está a ser avançada esta sexta-feira por repórteres especializados em política norte-americana que tiveram acesso ao documento da administração federal assinado por Donald Trump, entretanto partilhado pelos jornalistas no Twitter.
"...the national emergency with respect to North Korea... is to continue in effect beyond June 26, 2018." pic.twitter.com/xi2WMT3bh5
— Steve Herman (@W7VOA) June 22, 2018
Nessa notificação ao Congresso lê-se que a situação de "emergência nacional no que toca à Coreia do Norte é para continuar em vigor para lá de 26 de junho de 2018", data pré-definida para a revisão das sanções atualmente impostas a vários elementos do regime de Pyongyang.
Por "emergência nacional" entende-se a autoridade do Presidente norte-americano para impôr sanções a outros países. Com o prolongar das sanções "para lá de 26 de junho" próximo, a Coreia do Norte continuará a ser alvo destas pelo menos até ao final de junho de 2019.
O "Russia Today" diz que Trump justificou a renovação das sanções por causa da ameaça nuclear "fora do comum e extraordinária" que a Coreia do Norte representa.
Esta decisão surge nem duas semanas depois de Trump se ter deslocado a Singapura para uma antecipada cimeira com o líder norte-coreano, uma que esteve várias vezes para não acontecer e que acabou por se concretizar a 12 de junho. Foi a primeira vez que os líderes em funções dos EUA e da Coreia do Norte se encontraram para discutir a desnuclearização da Península Coreana.