09 jul, 2018 - 12:51
Pelo menos 114 pessoas morreram na sequência das chuvas torrenciais, inundações e aluimentos de terra que atingiram o oeste do Japão, uma situação que levou esta segunda-feira o primeiro-ministro nipónico a cancelar uma viagem à Europa e Médio Oriente.
“O número de desaparecidos continua a subir, sobretudo em Hiroshima, uma das zonas mais atingidas”, afirmou o porta-voz do Governo japonês, Yoshihide Suga.
Suga adiantou ainda que o primeiro-ministro, Shinzo Abe, cancelou a viagem prevista para os dias entre 11 e 18 de julho à Europa e Oriente Médio por causa da situação de emergência que se vive no país.
A contagem das vítimas tem sido dificultada pelas vastas áreas afetadas por chuvas, inundações e aluimentos de terras.
Mais de quatro milhões de habitantes receberam ordens para abandonarem as suas casas, instruções nem sempre respeitadas por, às vezes, ser já impossível ou demasiado perigoso seguir estas ordens.
As autoridades alertaram para a ocorrência de aluimentos de terras mesmo depois da diminuição da chuva.
As zonas mais atingidas são as prefeituras de Okayama, Hiroshima e Ehime, onde várias pessoas foram encontradas mortas, na sequência de aluimentos de terras e inundações, noticiou a agência japonesa Kyodo.
O Japão não vivia um desastre assim desde agosto de 2014, quando 77 pessoas morreram em Hiroshima devido às chuvas torrenciais.