10 jul, 2018 - 18:57
Aumentou para 157 o número de mortos das cheias no Japão, consideradas as mais graves dos últimos 36 anos.
As equipas de resgate lutam contra o tempo para tentar encontrar 67 pessoas que estão dadas como desaparecidas na parte ocidental do país.
As inundações e deslizamentos de terra arrasaram zonas habitacionais e causaram prejuízos astronómicos. Milhares de pessoas tiveram que abandonar as suas casas.
A energia está a ser restabelecida aos poucos, mas 3.500 casas ainda não têm luz e mais de 200 mil lares continuam sem água nas torneiras.
Depois da chuva torrencial, o problema agora são as temperaturas altas previstas para os próximos dias em algumas das zonas mais afetadas, como a cidade de Kurashiki.
Yusuke Suwa contou à agência Reuters como conseguiu escapar das cheias que assolaram o seu bairro: “Foi por pouco. Se fosse cinco minutos mais tarde, eu não estava aqui”.
Este habitante de Kurashiki fugiu de carro com a mulher no sábado assim que ouviu a ordem de evacuação.
“Estava escuro e não conseguíamos ver bem o que estava a acontecer, apesar de ouvirmos a água a correr na rua. Não nos apercebemos que a situação era tão grave”, recorda.
O Governo japonês já prometeu quatro mil milhões de dólares em ajuda para os trabalhos de recuperação iniciais.