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Dois mil finlandeses contra cimeira Trump/Putin

15 jul, 2018 - 23:11

Encontro ao mais alto nível está marcado para esta segunda-feira.

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Cerca de duas mil pessoas manifestaram-se este domingo na capital finlandesa contra as políticas de Putin e Trump, que, esta segunda-feira, se encontram em Helsínquia para a terceira cimeira entre os chefes de Estado da Rússia e dos Estados Unidos.

A manifestação percorreu o centro de Helsínquia em protesto contra as políticas de imigração da Administração de Donald Trump e a intenção do Presidente dos Estados Unidos construir um muro na fronteira com o México e contra a homofobia impulsionada pelo Kremlin, a falta de liberdade e a detenção de ativistas na Rússia.

O lema da manifestação foi “Seremos novamente grandes nos direitos humanos”, em alusão ao ‘slogan’ de Donald Trump desde que chegou à Casa Branca, há um ano e meio.

O protesto contra os líderes das duas grandes potências nucleares reuniu ativistas da Amnistia Internacional e vários outros grupos.

Também a comunidade ucraniana que vive em Helsínquia protestou contra o facto de a Rússia continuar a ocupar a Crimeia.

A política migratória de Trump, que desde abril provocou a separação de cerca de 3.000 crianças indocumentadas das suas famílias, na fronteira com o México, foi outro dos temas que motivou o protesto.

Comentários
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  • JMC
    16 jul, 2018 USA 16:17
    Como sempre, o comentarista "Anónimo" (16 Jul; 00:06) acertou na mosca. Só queria acrescentar que Trump só pensa em ajoelhar-se perante os ditadores do mundo (como o Putin), simplesmente por que Trump faz de rei e pensa que ele é um figurão no palco mundial. Na realidade, mesmo aqui no seu próprio país já começou a luta contra a sua ditadura, o imperialismo dele, e contra os políticos do partido republicano (i.e., a extrema-direita): http://prospect.org/article/alexandria-ocasio-cortez-and-resurgence-democratic-socialism-america
  • Anónimo
    16 jul, 2018 00:06
    Os finlandeses não andaram a combater tanto o Stalin como o Hitler durante a Segunda Guerra Mundial para agora terem que receber os seus sucessores no seu país. Se Trump quer ajoelhar-se perante Putin, que vá a Moscovo.

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