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Itália. 450 migrantes continuam à espera de solução

15 jul, 2018 - 18:12

Governo transalpino não os quer receber e está em contacto com vários países europeus.

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As duas embarcações com 450 migrantes resgatados no sábado vindos da Líbia para Itália estão agora junto à ilha Sicília, à espera que o Governo italiano os transfira para outros países europeus, como Malta, França e Alemanha.

Na madrugada de sábado, 450 migrantes foram transferidos para navios militares após terem chegado de barco à ilha italiana de Lampedusa, no Mediterrâneo central, vindo da Líbia. Aquelas embarcações estão junto ao porto de Pozzallo, na Sicília, relata a imprensa local.

Em causa estão os navios “Monte Sperone”, da Guardia di Finanza, a força policial italiana para as fronteiras e crimes fiscais, e “Protector”, da agência de controlo de fronteiras europeia Frontex, que têm a bordo 176 e 266 migrantes, respetivamente.

De acordo com a imprensa local, uma equipa médica observou os ocupantes da embarcação “Monte Sperone”, entre os quais crianças, mas não retirou nenhum dos migrantes por motivos de saúde.

Continua sem se saber qual será o destino de todos, mas, dos 450 totais, 100 migrantes serão transferidos para França e Malta, países que receberão 50 cada após terem aceitado o pedido enviado por carta pelo primeiro-ministro de Itália, Giuseppe Conte.

Entretanto, também a Alemanha acedeu ao pedido, afirmando que, “com vista às negociações em curso para uma maior cooperação bilateral em questões de asilo” irá receber 50 pessoas.

O Governo italiano, composto pela Liga de Matteo Salvini e o Movimento 5 Estrelas, espera que as restantes pessoas sejam acolhidas por outros países europeus.

“Em breve chegará a [manifestação de] disponibilidade de outros países europeus”, estimou Giuseppe Conte, considerando que a que já foi demonstrada por alguns Estados é um “resultado importante” e indica que “Itália começa a ser ouvida na Europa”, de onde espera um maior compromisso sobre o tema das migrações.

Também o ministro dos Negócios Estrangeiros, Enzo Moavero Milanesi, começou a contactar embaixadas de outros países europeus para “solicitar disponibilidade aos respetivos governos para acolherem uma parte destes migrantes”.

Um barco de pesca antigo partiu na sexta-feira de manhã da costa da Líbia, perto da fronteira com a Tunísia, para se dirigir a Malta, mas acabou por mudar a rota e rumo com destino às ilhas italianas de Lampedusa e Linosa.

Após chegarem a Lampedusa, os migrantes foram transferidos para aquelas embarcações, à exceção de oito – incluindo crianças e mulheres, uma das quais grávida -, que foram hospitalizados, alguns dos quais com sintomas de desnutrição.
Comentários
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  • Anónimo
    08 ago, 2018 16:06
    Ó "Arture", eu deportava era escumalha racista como tu!
  • Anónimo
    15 jul, 2018 19:15
    A solução seria deportar toda a escumalha racista e acolher os imigrantes que apenas querem um trabalho digno. Trabalham bem mais que a escumalha racista alguma vez trabalhou.
  • Arture
    15 jul, 2018 Auter 18:26
    Então, a solução é simples, metem-se dentro de outro barco de volta ao país de onde vieram!

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