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​Advogado gravou conversa de Trump sobre pagamentos a ex-modelo da Playboy

20 jul, 2018 - 21:24

Gravação foi apreendida pelo FBI durante uma busca ao escritório de Michael Cohen.

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Michael Cohen, o advogado do Presidente dos Estados Unidos, terá gravado uma conversa, antes das eleições presidenciais, em que ambos se referiram a pagamentos a uma ex-modelo da Playboy que dizia ter tido um caso com Donald Trump.

O jornal "The New York Times", que divulgou a informação, cita advogados e outras fontes conhecedoras da gravação, apreendida pelo FBI durante uma busca ao escritório de Cohen, no âmbito da investigação pelo seu envolvimento no pagamento a mulheres com o objetivo de silenciar notícias potencialmente prejudiciais para Trump antes das eleições de 2016.

A investigação criminal federal procura esclarecer se estes pagamentos violaram as leis de financiamento de campanhas eleitorais.

Durante a rusga do mês de abril o FBI confiscou vários documentos que revelavam uma transferência de 130 mil dólares (112 mil euros) do advogado de Trump para a atriz porno Stormy Daniels.

No decurso destas buscas, e segundo referiu o NYT na ocasião, os agentes federais também detetaram documentos relacionados com duas outras mulheres, uma delas Kareb McDougal, ex-modelo da Playboy que afirmou ter mantido uma relação de um ano com Trump em 2006 e foi hoje identificada como a mulher da gravação.

McDougal considerou ser o momento para vender a sua história e optou por conceder uma entrevista por 129 mil euros ao tabloide "National Enquirer", cujo diretor executivo, David J. Pecker, é amigo de Trump e decidiu não publicar qualquer informação.

O advogado pessoal de Trump, Rudolfo Giuliani, confirmou esta sexta-feira ao New York Times que o Presidente fala na gravação - menos de dez minutos - com Cohen sobre o pagamento à mulher, mas frisou que o pagamento acabou por não se concretizar, sendo este documento "uma poderosa prova de desculpabilização".

"Nada nesta conversa sugere que [Trump] teve qualquer conhecimento prévio sobre isto", disse Giuliani, para acrescentar que Trump indicou a Cohen que se tivesse que efetuar um pagamento que fosse em cheque e não em dinheiro corrente.

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  • Anónimo
    25 jul, 2018 21:39
    Ó Laurentino, "golpe parlamentar"? Tu lês ao menos os disparates que escreves. Uma moção de censura não é um golpe parlamentar.
  • laurentino
    21 jul, 2018 lisboa 08:35
    Mais um telenovela de um dos mts presidentes,todos tiveram problemas com FBI incluindo os Kennedys,muits tiveram casos extraconjugais durante presidência. Kennedys,bush pai,assédio?Clinton etc.Este ataque sistemático e histerismo demonstra que cada vez mais os perdedores querem ser vencedores ou promover derrube.Os golpes parlamentares em Portugal e Espanha são o espelho.A censura politica está a levantar ondas de radicalimos e extrema direita no mundo.
  • Anónimo
    21 jul, 2018 01:04
    A hipocrisia dos conservadores americanos não tem limites. Quando o Bill Clinton teve relações sexuais com uma estagiária já queriam fazer um impeachment...
  • JMC
    20 jul, 2018 USA 22:35
    Ao candidatar-se em Sioux Center, Iowa, no dia 23 de Janeiro 2016, Trump declarou o seguinte: “Eu podia estar no meio da 5ª Avenida {em Nova Iorque} e disparar contra alguém sem perder quaisquer votos.” Como ele estava certo em relação ao partido republicano.

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