03 ago, 2018 - 01:55
Os serviços de contraespionagem norte-americanos descobriram uma alegada espia russo a trabalhar na embaixada dos Estados Unidos em Moscovo, avança o jornal “The Guardian”.
A cidadã russa estava na representação diplomática há dez anos.
Foi contratada pelos serviços secretos americanos e tinha acesso à intranet da agência e ao sistema de email.
A espia tinha acesso a informações altamente confidenciais, incluindo os horários do Presidente dos EUA, Donald Trump, do vice-presidente, Mike Pence.
A mulher ficou sob suspeita em 2016, altura em que foi realizada uma ação de segurança dos serviços de contraespionagem, que descobriu que a suspeita mantinha encontros regulares não-autorizados com elementos do FSB, os serviços secretos da Rússia.
Os serviços de contraespionagem deram o alerta, em janeiro de 2017, segundo o “Guardian”, mas os serviços secretos optaram por dispensar a espia no verão passado para evitar um escândalo e um embaraço.
A notícia é conhecida duas semanas depois de um outro caso, em que uma mulher russa a viver em Washington foi detida e acusada de espionagem ao serviço do Governo de Moscovo.
Maria Butina, de 29 anos, estudou numa universidade de Washington e fundou a organização russa de defesa da posse de armas “Right to Bear Arms”.