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Promulgada liberalização do aborto na Irlanda

19 set, 2018 - 06:50

Os irlandeses aprovaram por uma maioria de mais de 66% a liberalização do aborto num país de 4,7 milhões de habitantes.

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O Presidente da Irlanda, Michael Higgins, anunciou a promulgação da lei de liberalização do aborto, na sequência de um referendo histórico, em 25 de maio, que revogou a proibição constitucional naquele país católico.

Os irlandeses aprovaram por uma maioria de mais de 66% a liberalização do aborto num país de 4,7 milhões de habitantes, três anos após a legalização do casamento homossexual.

A consulta abordou especificamente a questão da revogação da oitava emenda à Constituição irlandesa, que, em 1983, estabeleceu o tabu sobre o aborto na Irlanda.

Agora é substituído pela 36ª emenda, que abre o direito ao aborto. "O Presidente Higgins assinou hoje a Trigésima Sexta Emenda da Lei Constitucional, que se tornou lei", disse Michael Higgins, na rede social Twitter.

O ministro da Saúde da Irlanda, Simon Haris, também indicou na rede social que vai apresentar legislação para implementar o direito ao aborto já na "semana que vem", antes do escrutínio parlamentar, previsto para outubro.

Dublin anunciou a intenção de permitir o aborto incondicional até 12 semanas, ou até 24 semanas em casos excecionais, especialmente quando a vida da mãe está ameaçada.

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  • Nome
    19 set, 2018 Nelas 15:24
    Que bom! Fazer abortos dá saúde e faz crescer... Mulheres, e alguns homens, abortai. Quantos mais abortos fizeres mais felizes sereis. Foi pena que a vossa mãe não tivesse abortado, sempre eram uns mostrengos a menos neste mundo!
  • João Lopes
    19 set, 2018 Viseu 11:09
    O aborto é um crime ignóbil contra a Humanidade! Defender a vida humana em todas as circunstâncias, em especial quando está mais dependente e fragilizada, é um direito e um dever de todos os países e de todas as pessoas de bem. O aborto é o crime mais horroroso que existe, porque é matar um ser humano, inocente, indefeso e com a conivência da mãe, do pai, dos médicos e dos enfermeiros e dos Estados…que tinham obrigação de o proteger!

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