27 set, 2018 - 20:29
O juiz Brett Kavanaugh, nome escolhido por Donald Trump para a vaga no Supremo, nega as acusações de abuso sexual de forma “imediata, categórica e inequivocamente”.
Em declaração no Senado, Brett Kavanaugh nega que tenha estado na festa em questão e pede que “oiçam as pessoas que me conhece. Oiçam as pessoas que me conheceram a vida toda. Oiçam as pessoas com quem cresci e com quem trabalhei e com quem joguei e que treinei, com quem namorei, que ensinei e com quem fui a jogos e bebi cervejas. E oiçam as testemunhas que alegadamente estiveram neste evento há 36 anos.
Num tom indignado, Kavanaugh lamenta que esta audiência tenha demorado 10 dias. “O meu nome e o da minha família foram destruídos”.
O juiz reafirma que “nunca” agrediu “sexualmente ninguém. Nem no secundário, nem na faculdade, nunca. A agressão sexual é uma coisa horrível”.
Brett Kavanaugh deixou ainda um alerta aos senadores: “O vosso esforço coordenado para destruir o meu bom nome e a minha família não me vai afastar”. “Podem derrotar-me na votação final, mas nunca me farão desistir. Nunca.”
Christine Blasey Ford acusa Brett Kavanaugh de a ter atacado numa festa em 1982, quando ambos eram adolescentes (ela com 15 anos, ele 17). “Pensei que ele me ia violar”, disse na declaração inicial.