14 nov, 2018 - 10:30
Um polícia de Chicago matou o segurança de um bar que conseguiu deter o suposto atirador, durante um tiroteio
que aconteceu no passado domingo, em Chicago.
De acordo com a investigação, o tiro fatal é considerado "excessivo e irracional". O oficial de Midlothian, Illinois, matou Jemel Roberson, de 26 anos, do lado de fora do bar.
"Todos nós gritamos: 'Ele é um segurança. Ele é um segurança', e sem qualquer pensamento, dispararam nele", disse Adam Harris, testemunha no local à CNN.
Para o advogado da família, Gregory Kulis, que falou à estação televisiva, a vítima “estava a tentar salvar a vida das pessoas”. O advogado considera que o polícia “não fez a avaliação adequada”, acabando por disparar.
A diretora do Projeto de Práticas Policiais da União Americana das Liberdades Civis de Illinois, Karen Sheley, dá a entender que cor de pele de Jemel Roberson pode ter influenciado o desfecho.
"Trabalhar como guarda de segurança, enquanto ‘preto’ não deveria ser uma sentença de morte. Neste caso, a polícia era mais perigosa para ele do que um atirador ativo que ele aparentemente subjugou", disse Sheley num comunicado.
O Departamento de Polícia de Midlothian fala "num trágico incidente" e transmitiu as suas condolências. "Não há palavras que possam expressar a tristeza com a qual sua família está a lidar".
O jovem segurança ia ser pai, pela segunda vez, e estava a planear fazer os exames para ser polícia.