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Brexit. Theresa May escreve carta aos britânicos e apela à aprovação do acordo

25 nov, 2018 - 13:51

O acordo entre Londres e Bruxelas foi selado este domingo de manhã. “Não haverá segunda opção”, refere a primeira-ministra britânica.

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Conselho Europeu aprova "divórcio" com o Reino Unido. "É um dia triste"
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A chefe do Governo britânico apelou este domingo aos deputados de Westminster que aprovem o acordo sobre a saída do Reino Unido da União Europeia, alcançado este domingo em Bruxelas.

Em declarações aos jornalistas, após o Conselho Europeu extraordinário, Theresa May afirmou que o acordo selado cumpre o referendo britânico e deve ser votado antes do Natal.

Lembra ainda que este foi o acordo possível e que “não haverá uma segunda opção”. Pediu, por isso, aos deputados britânicos que coloquem um ponto final neste capítulo, aprovando o documento no Parlamento. Caso o acordo seja rejeitado, frisou, o país enfrentará um futuro incerto.

“O que eu vou dizer aos deputados do parlamento é que nós temos a obrigação de cumprir o Brexit. Este é o acordo que cumpre o Brexit e consegue isso de forma a protegermos o Reino Unido, protegermos os empregos e as necessidades de todos os eleitores em todo o país, e garantirmos a segurança. Este é um acordo que é bom para todo o Reino Unido”, resumiu.

Acordo defende o interesse de todos, garante May

Theresa May escreveu uma carta aos britânicos a garantir que o acordo do Brexit tem em conta os interesses do país e de todos os cidadãos.

Na carta divulgada neste domingo mas datada de sábado, a primeira-ministra britânica adianta que “lutará com coração e alma” para entregar o acordo.

“Desde o meu primeiro dia, sabia que tinha uma missão clara à minha frente, um dever a cumprir em vosso nome: honrar o resultado do referendo e assegurar um futuro melhor para o nosso país pela negociação de um bom acordo do Brexit com a União Europeia”, escreveu May, recordando a “longa e complexa” negociação.

No entender da primeira-ministra, o acordo serve o “interesse nacional” e todas as pessoas do Reino Unido, independentemente de terem votado a favor ou contra a saída do país, no referendo.

Na carta, Theresa May enuncia as vantagens do Brexit: “Vamos recuperar o controlo das nossas fronteiras”, “vamos recuperar o controlo sobre o nosso dinheiro, acabando com os pagamentos à União Europeia”, “vamos recuperar o controlo das nossas leis” e “vamos sair dos programas europeus que não funcionam a favor dos nossos interesses”, dando como exemplos a Política Agrícola Comum e a Política Comum das Pescas.

Fora da União Europeia, May entende que o país será agora capaz de assinar novos acordos comerciais e abrir novos mercados em economias de crescimento mais rápido pelo mundo.

A primeira-ministra entende que o acordo protege os cidadãos europeus que construíram as suas vidas no Reino Unido, bem como os cidadãos britânicos que vivem noutros países da União Europeia.

May defende ainda que o acordo serve para “cada parte do país”: Inglaterra, Escócia, País de Gales, Irlanda do Norte e para territórios como Gibraltar.

Ao terminar a carta, a chefe de Governo considera que o dia 29 de março de 2019, dia da saída do Reino Unido, será o “começo de um novo capítulo na vida” do país.

A carta é divulgada no mesmo dia em que os chefes de Estado e de Governo dos 27 se reuniram em Bruxelas, num Conselho Europeu extraordinário para aprovar o projeto do acordo de saída do Reino Unido da União Europeia e a declaração política da relação futura pós-Brexit.

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  • fanã
    27 nov, 2018 aveiro 18:38
    Ou seja !!!!!.........................trata-se de um novo referendo encapotado !!!!!!!
  • o terceiro nem mais
    26 nov, 2018 12:26
    Olha, olha. O comentário que fiz antes deste " Estou a ver que o meu comentário não vai ser publicado mais uma vez pelo acostumado ao serviço" há meia hora antes, não foi publicado, mas este que reclama sobre o outro é que aparece? Além de hipocrita és ainda uma pessoa de má fé. (p.coe....) Então onde está o outro? O que tem de mal? só comentei em resposta ao raciocinio do anónimo que não conheço de parte nenhuma, falando do brexit , um comentário que já vai em duas horas e não foi publicado. QUE NOJO!
  • Nem mais
    26 nov, 2018 11:48
    Estou a ver que o meu comentário não vai ser publicado mais uma vez pelo acostumado ao serviço. Faz-me muita impressão como é que no sec. XXI ainda se faça tamanha censura por quem viva em democracia. Como é que é possível órgãos de comunicação social quererem calar quem comente, mesmo que alguém comente até sobre um anônimo que não lhe conhece de parte nenhuma. P-coe--- és um lixo neste orgão de comunicação, um imbecil sem qualquer respeito por quem comenta. Sinto o maior desprezo por gente como tu.
  • Anónimo
    25 nov, 2018 20:28
    “Vamos recuperar o controlo das nossas fronteiras” FAKE NEWS. O Reino Unido nunca fez parte do espaço Schengen pelo que sempre tiveram o controlo das suas fronteiras. Ao incitar à xenofobia contra os trabalhadores europeus, Theresa May MENTE. Theresa May consegue ser pior que Margaret Thatcher. E a escumalha tuga que defende o Brexit devia ser obrigada a emigrar para o Reino Unido.

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