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Frequência de grandes tempestades pode triplicar até fim do século

27 nov, 2018 - 08:19

Cheias em larga escala podem vir a atingir a Europa e a América do Norte.

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Um novo estudo revela que as condições climatéricas extremas, que causam grandes tempestades, podem ser três vezes mais frequentes na Europa e América do Norte até final do século, devido às alterações climáticas.

A investigação, feita pela Universidade de Exeter, no Reino Unido, e liderada por Matt Hawcroft, faz projeções sobre a frequência de ciclones extra-tropicais, que provocam grandes tempestades e ventos fortes, com potencial para causar estragos sociais e económicos.

O estudo alerta que se não houver uma redução significativa das emissões de gases com efeito de estufa esses fenómenos não só vão aumentar de frequência e intensidade como vão atingir maiores áreas do hemisfério norte.

Publicada na revista "Environmental Research Letters" a investigação salienta que o impacto dessas tempestades junto das populações "pode ser severo", com cheias em larga escala.

"São esperadas precipitações extremas cada vez mais frequentes e intensas num clima mais quente", alertou Matt Hawcroft.

Os ciclones extra-tropicais têm grande influência na variabilidade climatérica de grandes regiões da América do Norte e da Europa e as tempestades mais extremas são responsáveis por grandes inundações nas duas regiões do mundo.

No estudo agora publicado os investigadores analisaram comportamentos de tempestades atuais e futuras através de métodos mais avançados e conseguiram analisar as mudanças na frequência e intensidade dos ciclones com mais consistência.

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  • André
    27 nov, 2018 portugal 09:14
    Estudos desses existem muitos, mas são todos baseados em modelos errados, como já se sabe hoje em dia. Parece que ultimamente os EUA têm têm tido tempo muito frio. Palhaçada de estudos, só para terem dinheiro para projectos de pseudo investigação..

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