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Confrontos em Bruxelas em marcha contra pacto para a migração

16 dez, 2018 - 13:52

Tensão na capital belga durante um protesto que contesta o Pacto Global para a Migração. Manifestação convocada pela extrema-direita reúne mais de cinco mil pessoas.

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Milhares de participantes na "Marcha contra Marraquexe", organizada por movimentos de extrema-direita, 'atacaram' este domingo a sede da Comissão Europeia em Bruxelas, sendo dispersados com gás lacrimogéneo e jatos de água pela polícia.

Os manifestantes desrespeitaram a autorização para uma manifestação 'estática' na rotunda de Schuman e desceram até à sede da Comissão Europeia, atirando petardos contra o edifício e destruindo o que puderam à sua passagem.

Meia hora depois do início dos distúrbios, a polícia belga interveio com um canhão de água e, posteriormente, com gás lacrimogéneo para dispersar os mais de cinco mil participantes nesta marcha contra o Pacto Global para a Migração, adotado na segunda-feira na cidade marroquina de Marraquexe.

A marcha deste domingo - tal como outra que está a decorrer na cidade a favor do pacto de migração - tinha sido proibida pelas autoridades de Bruxelas, mas, na sexta-feira à noite, o Conselho de Estado suspendeu a interdição.

Os participantes na "Marcha contra Marraquexe", convocada por associações de direita e extrema-direita flamengas opõem-se ao Pacto Global para uma Migração Segura, Ordenada e Regular (GCM, na sigla em inglês), documento promovido e negociado sob os auspícios das Nações Unidas e adotado formalmente na segunda-feira em Marraquexe.

A "Marcha contra Marraquexe" foi lançada em plena crise do Governo belga. No sábado, ministros nacionalistas flamengos da coligação governamental demitiram-se devido a divergências sobre o Pacto Global para a Migração.

Comentários
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  • Anónimo
    16 dez, 2018 18:25
    Que a polícia belga carregue sobre essa escumalha. Não passam de profissionais da desordem. Se não fossem os imigrantes a Bélgica nunca teria alcançado o 3º lugar no mundial.
  • Tito
    16 dez, 2018 Serpa 18:05
    Estes Nazis perderam a vergonha. Vao perder mais do que isso tal e qual perderam os avos deles.
  • Filipe Rodrigo
    16 dez, 2018 Ramalhal 14:35
    O fascismo está aí. Continuem a chamar-lhes de coletes amarelos. Uma treta, mais adequadamente deviam ser chamados de camisas negras, camisas castanhas, camisas azuis, camisas verdes...fachos comos os dos anos 30.

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