16 dez, 2018 - 20:40
“O meu irmão Barto Pedro Orent-Niedzielski acaba de nos deixar. Ele agradece-vos o vosso amor e a força que lhe deram”, escreveu no Facebook o irmão do residente em Estrasburgo de 36 anos, originário de Katowice, na Polónia.
O atentado, que fez também 11 feridos, alguns dos quais se encontram ainda em estado grave, ocorreu no centro de Estrasburgo, no espaço do mercado de Natal, e o seu autor, Chérif Chekatt, de 29 anos, foi abatido na quinta-feira pela polícia, após dois dias em fuga.
Sete pessoas foram detidas e interrogadas no âmbito da investigação aberta pelo ministério público de Paris.
Os quatro familiares de Chérif Chekatt, que foram detidos na noite do ataque perpetrado no mercado de Natal em Estrasburgo, foram libertados “na ausência de elementos incriminatórios” contra eles, acrescentou o Ministério Público de Paris, que está a conduzir a investigação, citado pela agência noticiosa espanhola EFE.
A mesma fonte precisou que as outras três pessoas detidas no âmbito da investigação permanecem sob custódia policial.
Na quarta-feira, a Amaq, agência de propaganda do grupo extremista indicou, num comunicado, que Chérif Chekatt “fazia parte dos soldados do Estado Islâmico e conduziu a operação em resposta ao apelo para atingir os cidadãos [dos países] da coligação internacional” que combate o EI na Síria e no Iraque.
Na terça-feira à noite, Chérif Chekatt, de 29 anos, abriu fogo sobre as pessoas que se encontravam no mercado de Natal de Estrasburgo, gritando "Allah Akbar!" ("Deus é grande!").
O homem seria abatido pela polícia francesa num tiroteio na quinta-feira à noite no bairro de Neudorf, zona no sul de Estrasburgo onde se tinha perdido o seu rasto no dia do ataque.