20 dez, 2018 - 22:35
O secretário da Defesa, Jim Mattis, vai abandonar o cargo no final de fevereiro, anunciou esta quinta-feira o Presidente norte-americano.
O general na reserva era considerado uma força de estabilidade no círculo próximo de Donald Trump.
Na sua carta de demissão, Jim Mattis afirma que deixa o cargo para que Trump possa escolher alguém “com mais alinhado com as suas opiniões”.
A saída de Jim Mattis acontece um dia depois de os Estados Unidos terem anunciado a retirada das tropas em missão na Síria.
A decisão de Donald Trump acontece apesar da oposição dos principais aliados dos Estados Unidos, como a França, e mesmo de alguns responsáveis militares norte-americanos.
Na sua carta de demissão, o secretário da Defesa considera que os Estados Unidos "precisam de manter alianças fortes e mostrar respeito pelos aliados".
Por outro lado, a Administração norte-americana não deve ter posições “ambíguas” em relação a países à Rússia e a China, potências que pretendem "moldar o mundo consistente com o seu modelo autoritário", alerta Jim Matis missiva em que explica a sua saída da Casa Branca.
Mais de duas dezenas de membros da Administração Trump foram demitidos ou demitiram-se desde o início do ano.
Uma das mais recentes saídas anunciadas foi a do chefe de gabinete, John Kelly, vai deixar o cargo no final do mês.